Introdução: O crescimento da população idosa, de forma exponencial, vem acompanhado de preocupações acerca da qualidade de vida desta população no que tange ao uso de medicamentos, largamente utilizados, e de suas interações visto que, diante da vulnerabilidade do próprio processo de senescência, os idosos são mais propensos aos efeitos danosos da problemática. Objetivo: Analisar o acervo científico atual acerca dos efeitos danosos da polifarmacoterapia nos idosos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura que realizou uma busca das evidências na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), fazendo uso dos descritores: “idoso” AND “polifarmácia”, com os filtros: texto completo; Base de dados: LILACS; Idioma: inglês; de 2018 a 2022. Resultados e discussão: Foram encontrados 24 artigos e excluíram-se 13 por fuga ao tema, duplicação ou por indisponibilidade na íntegra, totalizando um corpus final de 11 publicações. Os achados asseguram que é de suma importância entender o predomínio da polimedicação na população idosa, com destaque para as classes mais baixas, bem como os efeitos adversos que a sua interação ocasiona, aumentando a taxa de mortalidade e desencadeando doenças nessa faixa etária. Além disso, vale destacar que a maioria desse público vive com diversos fatores de risco associados, aumentando as consequências dessa interação medicamentosa. Conclusão: Diante do pressuposto, é preciso que essa questão receba uma maior atenção da rede pública de saúde e das famílias para promover a qualidade de vida desses usuários, com destaque para a população mais pobre. Apesar dessa urgência, os estudos acerca dessa questão são escassos, corroborando com a desinformação e dificuldade no enfrentamento da temática. Logo, sugere-se que mais estudos sejam realizados entre a população idosa a fim de diminuir as consequências da polifarmácia.