Introdução: O envelhecimento populacional é a mudança demográfica mais observada nos países em desenvolvimento. No Brasil destacando-se em três aspectos: o envelhecimento da população gradual e contínuo; o segmento idoso é o que mais cresce; e o número absoluto de idosos se apresenta com valores elevados, constituindo-se na sexta maior população do mundo. Tais características conduzem a importantes repercussões nos serviços de assistência à saúde devido a morbi-mortalidade por algumas doenças. Objetivo: descrever o perfil epidemiológico da mortalidade em idosos da Iª região de saúde do Rio Grande do Norte. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo exploratório, onde os dados foram obtidos do banco de dados do SIM e DATASUS, entre 2017 a 2021. Os dados foram analisados a partir dos capítulos do CID-10. O estudo utilizou o banco de dados do Ministério da Saúde, sem identificação nominal, de domínio público, razão pela qual não houve necessidade de submissão ao comitê de ética. Discussão/Resultados: De acordo com os dados, as doenças cardiovasculares (infarto e AVC) na Iª região de saúde, ainda são as que mais causam óbitos em idosos e na faixa etária acima de 80 anos, seguido de doenças neoplásicas (intestino e mama) e metabólicas (complicações da diabetes). Em 2020 e 2021 houve um aumento dos óbitos relacionados as doenças respiratórias devido a pandemia por COVID 19. Mesmo com a transição epidemiológica do aumento das doenças e agravos não transmissíveis e redução das doenças infecciosas e parasitarias, estas aparecem nos dados como a 5ª causa de óbitos em idosos. Considerações finais: Ressalta-se que ao analisar as causas dos óbitos em idosos é possível realizar ações de intervenções que possam prevenir ou diminuir doenças que culminem na mortalidade nessa faixa etária. Educação permanente com os profissionais de saúde sobre a temática é de relevância para melhoria da assistência prestada.