O presente resumo decorre de um artigo publicado numa revista de classificação Qualis/Capes B2 em Ensino que tinha por objetivo identificar os pontos que se destacam positivamente e os pontos sensíveis, que necessitam de melhorias em relação à Educação Infantil do Campo, a partir de alguns marcos regulatórios e autores analisados que discutem o assunto. O estudo se fundamenta metodologicamente no pensamento de Gil (1999), tanto no que se refere ao tipo de pesquisa bibliográfica, quanto à pesquisa documental. A priori, fizemos uma análise de teóricos que abordam a Educação Infantil do Campo, bem como uma exploração de fontes documentais que fundamentam a temática em debate. A abordagem se caracteriza como sendo qualitativa, conforme Teixeira (2011, p. 137), ao afirmar que a análise da investigação acontece a partir “da compreensão dos fenômenos pela sua descrição e interpretação”. O estudo apontou que a Educação Infantil do Campo tem na construção de sua história pontos que se destacam e outros que precisam de aprimoramento como a garantia do direito e a organização das turmas que, ainda, é no formato multisseriado. A formação continuada de professores não acontece com um olhar específico para essa modalidade de educação. As escolas do campo, em sua maioria, são espaços fora do ideal e apresentam estruturas físicas inadequadas. A Educação Infantil do Campo tem relevância na legislação, porém na prática a implementação dessa política pública não corresponde aos direitos previstos em suas diretrizes, e por isso ainda é preciso outros estudos onde a Educação Infantil do Campo desponte como questão provocadora de novos debates no âmbito das políticas públicas educacional brasileira.