O trabalho investiga a alfabetização e letramento após o ensino remoto emergencial no ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental a partir da experiência docente no retorno das aulas presenciais pelos professores do município de Codó, estado do Maranhão. Buscamos discutir quais os desafios vivenciados durante essa transição do ensino remoto emergencial para o ensino presencial e identificar as estratégias usadas pelos professores para conduzir o processo de alfabetização e letramentos após quase dois anos sem aulas presenciais. Sendo que a maioria das escolas públicas municipal do ensino fundamental utilizaram atividades fotocopiadas entregues semanalmente nas escolas. Devido à dificuldade de acesso ao celular e internet dos estudantes. Nesse sentido, os autores usados Campelo (2015), Duarte et. al. (2018), Ferreiro (2011), Kleiman (2008), Lima (2019), Nascimento (2016), Rojo (2006) e Soares (2009). Assim, foi elaborado um questionário online no Google Forms com cinco perguntas a respeito dos desafios, estratégias e como tem sido o processo de alfabetização e letramento dos estudantes depois do ensino remoto emergencial. Tendo em vista que a Base Nacional Comum Curricular (2018) preconiza que o processo de alfabetização deve ser desenvolvido até o 2º ano do ensino fundamental e o letramento é um continuum. Assim a pesquisa contribui para a discussão a respeito dos efeitos causados pelo ensino remoto emergencial na educação no tocante a alfabetização e letramento no ensino de Língua Portuguesa.