A pandemia Covid-19, desde seu surgimento – ao findar de 2019 – demandou mudanças bruscas, no que diz respeito ao funcionamento da sociedade, e de forma mais direta – apresentada nesse artigo – nos conceitos, pré-determinados, de educação presencial e à distância (EaD). Por conseguinte, o então chamado Ensino Remoto Emergencial (ERE), tomou forma nos anos de 2020 e, principalmente, 2021. Tendo por base esse cenário, o presente constructo, visa apresentar uma análise de parte dos protagonistas desse modelo de educação instaurado, de forma direcionada, na Educação Básica das escolas públicas estaduais do estado do Rio de Janeiro. O artigo intende fazer um breve relato do olhar de uma parcela de alunos envolvidos na metodologia do ERE. Para tanto, foi elaborado, por uma turma de Ensino Médio – juntamente com a professora e pesquisadora desse artigo - um questionário, via plataforma Google Forms, para discentes do Ensino Médio, de uma escola estadual do município do Rio de Janeiro, de forma a entender o impacto do ERE no processo Ensino-Aprendizagem uma vez que ocorreu o retorno às aulas presenciais. A partir da análise dos gráficos, se identificou o número de apontamentos negativos, como a falta de preparo para alunos que vão prestar o ENEM no ano de 2022, além da frustração manifestada pelos envolvidos, no que diz respeito a uma aprendizagem significativa. Ademais, foi possível perceber o questionamento dos discentes respondentes em relação ao comportamento ‘negativo’ dos colegas no retorno a escola física. Os impactos da Covid -19 no meio educacional é um fato que vem sendo analisado desde sua implantação e que ainda apresentará resultados, a médio e longo prazo – inclusive no que tange as consequências emocionais de toda comunidade escolar. Analisar e debater a visão dos protagonistas desse cenário, se faz urgente, para que medidas possam ser tomadas e os impactos negativos minimizados.