Este artigo visa apresentar um relato de experiência da prática de educação ambiental durante o ensino híbrido na Escola Municipal Prof. Francisco de Assis Pereira, São José da Laje-Alagoas. Com a iminência da pandemia do novo coronavírus - Covid-19, a Rede Municipal de Educação aderiu ao modelo de ensino híbrido (blended learning) para dar continuidade, bem como, garantir a efetivação do processo de ensino-aprendizagem dos(as) educandos(as). Essa modalidade mescla, numa perspectiva de flexibilidade, períodos de ensino remoto com períodos de ensino presencial. Assim, novas estratégias e metodologias foram pensadas para atender as necessidades do corpo discente. A partir da utilização de ferramentas digitais, como o uso do aparelho celular e plataformas virtuais, foi possível o desenvolvimento de inúmeras atividades e temáticas, dentre elas, a educação ambiental, a partir da formação dos Agentes Ambientais, grupo composto por alunos(as) do 6º ao 9º ano que se reuniam para discussões ambientais ora presencialmente, ora virtualmente. Com o retorno gradativo do ensino presencial, a implementação de uma horta escolar, nos espaços vazios da unidade de ensino, consumou a proposta educativa. Para o desenvolvimento do presente trabalho adotou-se a pesquisa qualitativa e bibliográfica, com vistas ao levantamento e leitura crítica das fontes primárias. Este relato de experiência permitiu, portanto, descrever as etapas desenvolvidas, tanto nas discussões iniciais quanto na implementação da horta. Para tal, o artigo traz, num primeiro momento, aproximações teóricas acerca da educação ambiental e ensino híbrido, em seguida, aborda a contextualização da área e realidade de estudo e, por fim, a atividade prática é relatada. Como resultado, verificou-se, apesar das limitações impostas pelo distanciamento social, a possibilidade de efetivar práticas educativas de ordem ambiental mediante o ensino híbrido.