Nas últimas décadas, vivenciamos um grande avanço tecnológico e com isso, o uso de telas por crianças pequenas tem crescido de maneira alarmante. Momentos de interações entre crianças, e desses com seus familiares tem se tornado cada vez mais escassos. Outro nocivo efeito dessa realidade cada vez mais tecnológica e globalizada, é o conhecimento nas instituições de ensino assumindo cada vez mais o caráter de “formação para o mercado de trabalho”, empobrecendo as interações. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi investigar qual a relação entre vínculo social e aprendizagem, como são desenvolvidas essas relações e quais são os seus principais benefícios para a criança, traçando um paralelo entre socialização e educação, buscando compreender se essas relações afetam diretamente o processo de aprendizagem na primeira infância.Para isto, foi realizada uma revisão de literatura, a partir de buscas de artigos científicos disponibilizados na íntegra nas bases de dados SciElo, Google Acadêmico e PubMed. Observou-se que as interações sociais, na perspectiva sócio-interacionista, são essenciais para a formação do conhecimento, da linguagem e das competências emocionais, sendo a criança um ser sócio-histórico que aprende e se desenvolve através das interações que experimenta.