A garantia do direito à educação engloba além do acesso e permanência a oportunidade de que todos possam ser contemplados. Nesse “todos” inserem-se as inúmeras diferenças que a educação necessita acolher desde raça, gênero, grupos sociais, orientação sexual, até as pessoas com deficiência. Neste sentido, advogar em prol da inclusão no espaço educacional é, inclusive, defender a garantia da aprendizagem que, nesse sentido, requer reordenamentos. Por isso, quando pensamos o incluir na Educação Física escolar não é só adaptar a disciplina escolar para que uma pessoa com deficiência possa participar das aulas, mas é adotar uma perspectiva educacional na qual os objetivos, os conteúdos e os métodos valorizem a diversidade humana tendo assim um compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Desse modo, o objetivo deste estudo é discutir a relevância da participação dos estudantes com deficiência nas aulas de educação física adaptada. Para empreender essa discussão, recorreremos a estudos de teóricos como Mantoan (2003) e nas legislações que tratam do direito à inclusão educacional. O estudo se delineará por intermédio da revisão da literatura de estudos e pesquisas que versam acerca da educação física escolar adaptada. Os resultados apontam que a prática da educação física adaptada além de favorecer a aprendizagem dos estudantes com deficiência, incidindo quanto ao desenvolvimento físico e cognitivo, desvela também relevância concernente à socialização com os demais estudantes.