O presente trabalho trata-se de uma observação participante que visa buscar reflexões sobre a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com a retomada das aulas presenciais em um Espaço de Desenvolvimento Infantil, no Município do Rio de Janeiro. No contexto da educação inclusiva, buscou-se refletir sobre as observações da professora em sua prática pedagógica aplicada com duas crianças: uma de 2 anos e 3 meses, e outra com 2 anos e 8 meses, de gêneros biológicos masculino e feminino denominadas “M” e “M C”, respectivamente, ambos com TEA. Como resultado, esta pesquisa relata os desafios encontrados na inclusão destes alunos, aborda a importância do conceito de autismo por parte dos educadores, a falta de estrutura e de recursos para mediar no ensino/aprendizagem, a necessidade de se criar vínculos de afetividade com os alunos, bem como a relevância da ludicidade na Educação Infantil para uma inclusão de qualidade. Conclui-se, portanto, que se faz necessário à formação continuada da docente frente às novas configurações pedagógicas da Instituição de Ensino, bem como das demandas educacionais da atualidade para o trabalho com crianças que tenham esse transtorno para contemplar a inclusão de todos e assegurar-lhes o direito à uma educação efetiva.