O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO IMPÕE MODIFICAÇÕES QUE CAUSAM PREJUÍZO À INDEPENDÊNCIA DO IDOSO, DEIXANDO-O MAIS VULNERÁVEL AO DESENVOLVIMENTO DE LIMITAÇÕES FUNCIONAIS, SINTOMAS DEPRESSIVOS E COGNITIVOS. O OBJETIVO DO PRESENTE ESTUDO FOI VERIFICAR A ASSOCIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL COM AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE, SINTOMAS DEPRESSIVOS E ESTADO COGNITIVO EM IDOSOS. FOI REALIZADO UM ESTUDO OBSERVACIONAL DE DELINEAMENTO TRANSVERSAL, DESENVOLVIDO COM PACIENTES IDOSOS ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM BELÉM, PARÁ. FORAM COLETADAS INFORMAÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS E DE SAÚDE. A CAPACIDADE FUNCIONAL DOS IDOSOS FOI AVALIADA ATRAVÉS DO ÍNDICE DE KATZ. OS DADOS FORAM SUBMETIDOS À ANÁLISE DESCRITIVA E FOI UTILIZADO O TESTE DO QUI-QUADRADO PARA VERIFICAR A ASSOCIAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS. PARTICIPARAM DO ESTUDO 73 IDOSOS, COM MÉDIA DE IDADE DE 68,4 (7,72) ANOS, SENDO A MAIORIA DO SEXO FEMININO (72,6%). DOS IDOSOS AVALIADOS, 13 (17,8%) FORAM CLASSIFICADOS COM DEPENDÊNCIA FUNCIONAL. PARA MULHERES, 32,9% DAS PARTICIPANTES TINHAM AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE NEGATIVA, 39,7% SINTOMAS DEPRESSIVOS E 23,3% ALTERAÇÃO COGNITIVA, TAXAS MAIORES QUE AS ENCONTRADAS EM HOMENS. FOI ENCONTRADO ASSOCIAÇÃO SIGNIFICATIVA ENTRE CAPACIDADE FUNCIONAL E AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE, SINTOMAS DEPRESSIVOS E ESTADO COGNITIVO. PARTICIPANTES COM DEPENDÊNCIA FUNCIONAL ERAM MAIS PROPENSOS A TEREM AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE NEGATIVA (P=0,005), SINTOMAS DEPRESSIVOS (P=0,021) E ALTERAÇÃO COGNITIVA (P=0,031). PORTANTO, IDENTIFICAR ALTERAÇÕES NA CAPACIDADE FUNCIONAL E ASPECTOS ASSOCIADOS TORNA-SE IMPRESCINDÍVEL PARA PREVENIR DESFECHOS ADVERSOS, PROMOVENDO MELHORES CONDIÇÕES DE BEM-ESTAR GLOBAL E, CONSEQUENTEMENTE, MELHOR QUALIDADE DE VIDA A ESSA POPULAÇÃO.