OBJETIVO: VERIFICAR A OCORRÊNCIA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS COM FERIDAS CRÔNICAS E SUA RELAÇÃO COM ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E CLÍNICOS. METODOLOGIA: ESTUDO DESCRITIVO-EXPLORATÓRIO, TRANSVERSAL, QUANTITATIVO, REALIZADO COM 40 IDOSOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO, UTILIZOU-SE A ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA (GDS). RESULTADOS: A AMOSTRA ESTUDADA PREDOMINOU SEXO FEMININO (72,5%), PARDA (50,0%), CATÓLICA (65,0%), CASADA (50,0%), COM ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO (55,0%), APOSENTADA (92,5%), RENDIMENTOS ENTRE 1 A 2 SALÁRIOS MÍNIMOS (62,5%). AS VARIÁVEIS CLÍNICAS EVIDENCIARAM AS DOENÇAS METABÓLICAS (55,0%) E CARDÍACAS (25,0%). AS FERIDAS FORAM EM 55,0% ÚLCERAS VENOSAS, DESSAS 85,0% LOCALIZAM-SE NO MEMBRO INFERIOR (MMII). EM RELAÇÃO AOS ESCORES DA GDS, O VALOR MÉDIO FOI DE 4,75 ± 2,51 E O VALOR DA MEDIANA FOI DE 5, DOS QUAIS 40,0% APRESENTARAM SINTOMAS SUGESTIVOS DE DEPRESSÃO. CONCLUSÃO: ÚLCERA VENOSA DE MMII E DOENÇAS CARDIOVASCULARES FIGURARAM COMO PREDITORES SIGNIFICATIVOS PARA OCORRÊNCIA DE DEPRESSÃO, QUE OCORREU EM QUASE METADE DOS IDOSOS ESTUDADOS.