SUELEN APARECIDA SILVEIRA DE ALMEIDA; MÁRIO MOLARI; REGINA CÉLIA POLI FREDERICO
A EXPECTATIVA DE VIDA VEM AUMENTANDO DE FORMA ACENTUADA EM TODO O CENÁRIO MUNDIAL, E O DESAFIO É ENCONTRAR MEIOS PARA QUE A POPULAÇÃO ENVELHEÇA COM QUALIDADE DE VIDA. O OBJETIVO FOI ANALISAR O IMPACTO DA QUALIDADE DE VIDA NA SOBREVIDA E NA MORTALIDADE DOS IDOSOS APÓS SETE ANOS DE ESTUDO. PARTICIPARAM DA PESQUISA 419 IDOSOS. FORAM AVALIADAS AS VARIÁVEIS SÓCIO DEMOGRÁFICAS, QUALIDADE DE VIDA E A SOBREVIDA DOS IDOSOS NO PERÍODO DE 2009 A 2016. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE O ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA NEGATIVO FOI ASSOCIADO AOS IDOSOS QUE APRESENTARAM EDUCAÇÃO MAIS BAIXA (P<0,01); CLASSE ECONÔMICA MAIS BAIXA (P<0,01), IMC (SOBREPESO) P<0,01, MAIS DE TRÊS COMORBIDADES (P<0,01). AS DOENÇAS QUE TIVERAM ASSOCIAÇÃO COM A PERCEPÇÃO SUBJETIVA DA QUALIDADE DE VIDA NEGATIVA FORAM: HIPERTENSÃO ARTERIAL (P=0,04), DIABETES (P=0,03), DOENÇA NEUROLÓGICA (P=0,01) E REUMÁTICA (P<0,01). AS CURVAS DE SOBREVIVÊNCIA DE KAPLAN-MEIER PARA A MORTALIDADE MOSTRARAM QUE OS IDOSOS COM ÍNDICE “NEGATIVO” NA VARIÁVEL QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE POSSUEM 21,3% DE PROBABILIDADE DE IREM A ÓBITO NUM PERÍODO DE SETE ANOS (P<0,01). PODEMOS CONCLUIR QUE IDOSOS COM PERCEPÇÃO NEGATIVA DA SUA QUALIDADE VIDA APRESENTAM MAIORES RISCOS DE VIREM A ÓBITO NO CURSO DE VIDA.