O presente artigo trata-se de uma reflexão sobre as instituições educativas como espaços de saberes e poderes, que engendra conhecimentos tecidos nas relações sociais. Conectando-se dentro e fora deste espaço; ao mesmo tempo em que a mesma se desconhece enquanto lugar de peformance. Lugares de subjetividades que se entrelaçam na sala de aula, nos corredores e nos caminhos de ida e volta, traçados e experimentados, advindos de tempos e espaços diferentes, e não visualizados como desejos compartilhados. Estes poderes e saberes perde sentido para aprendizagem quando negados e considerados desconexos das praticas educativas. A sistematização do conhecimento produzido ocorrerá por meio de análise bibliográfica, dois autores darão base sobre a questão da escola enquanto espaço de saberes e poderes. Sendo estes, Alfredo Veiga Neto, e Durval Muniz de Albuquerque Junior. O objetivo é dialogar sobre os espaços institucionais e refletir sobre a educação em e para os direitos humanos. Vera Maria Candau e Maria Vitória Benevides darão base a reflexão sobre educação em direitos humanos. Considera-se que a discussão em torno dos poderes e saberes nas instituições educativas, a relação entre a igualdade e a diferença, e a inclusão e exclusão dos sujeitos, insere-se na temática da educação em direitos humanos. Boa Ventura de Souza Santos(2001), afirma que a regulação social e a emancipação social é um dos paradigmas da modernidade, que se baseia numa tensão dialética que está presente de modo mesmo que diluído, na divisa positivista de “ordem e progresso”. Nesse sentido, aborda-se as contradições e os conflitos que há, entre educar para paz, para democracia, tolerância, o respeito à diversidade, o processo de inclusão ,e também a emancipação dos sujeitos sociais, de modo que se possa pensar em caminhos realmente democráticos que favoreçam uma cultura de direitos humanos, que afirmem os processos de democratização, e articulem os direitos fundamentais de cada pessoa e grupo social, reconhecendo sobretudo o direito a diferença.