Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

QUESTÕES DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: LEVANTAMENTO DOS TRABALHOS DO ENPEC (1997-2017)

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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

Introdução: A Educação de Jovens e Adultos (EJA) foi uma demanda e conquista dos movimentos sociais e dos movimentos dos trabalhadores. Desde a década de 1940, com a realização das conferências de educação organizadas pela UNESCO, a EJA sofreu várias influências nacionais e internacionais (FLECHA & MELLO, 2012). O objetivo inicial da EJA era democratizar oportunidades formativas a adultos trabalhadores e cumprir as funções de educar com qualidade, proporcionando reflexões críticas. Infelizmente em muitos lugares, ela está perdendo sua identidade, mas é preciso avançar nas investigações e nas medidas de superação de todos os obstáculos encontrados (HADDAD & DI PIERRO, 2000). Uma temática que permeia nossa vida e que precisa ser discutida nesses espaços é a violência de gênero, que tem ocupado com frequência os noticiários e a vida das pessoas. Poderíamos definir violência de gênero como aquela que ocorre, com as pessoas e/ou sobre as pessoas em função do gênero ao qual pertencem. Ou seja, ela ocorre por alguém (homem ou mulher) contra outra pessoa, pelo simples fato de pertencer a um gênero em posição de fragilidade na sociedade (por machismo ou homofobia, na maioria dos casos). Para Louro (1997), gênero é constituinte da identidade dos sujeitos, ou seja, um conceito que faz parte do conceito de identidade, assim como a etnia, a classe, ou a nacionalidade, por exemplo. Segundo a autora, o gênero de algum modo engloba ou inclui a questão da sexualidade (LOURO, 1997). O objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa bibliográfica na base do ENPEC - Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, evidenciando temáticas e abordagens sobre violência de gênero e a EJA. A ideia é identificar contribuições para o debate, lacunas existentes sobre a temática e, a partir do cenário presente, vislumbrar demandas e perspectivas para o futuro próximo. Procedimentos metodológicos: Esta pesquisa foi realizada a partir do Trabalho de Conclusão de curso de uma das autoras, no qual foi realizado um levantamento sobre EJA nos trabalhos do ENPEC, selecionando os trabalhos em que citava ou fazia referência a PROEJA, EPJA e EJA nos títulos, resumos e/ou palavras-chave. Foram encontrados 92 trabalhos sobre a EJA. O trabalho que se apresenta agora, utilizou os seguintes descritores: gênero; relações de gênero e violência de gênero. Resultados: Como resultados, foram encontrados 11 trabalhos nas 11 edições do ENPEC, nos quais, pelo menos citam a palavra gênero. Um trabalho encontrado no IV ENPEC não pode ser analisado, pois esta edição não está disponível. Podemos perceber que as questões de gênero ainda são pouco tratadas mesmo dentro do ensino das Ciências da Natureza, que é responsável por trabalhar o corpo humano e suas relações. Esta temática é fundamental, principalmente na EJA, para desenvolvermos um trabalho de prevenção à violência tão necessário em nosso país. Para Michaud (1989, p.10), a violência se apresenta quando uma ou mais pessoas, direta ou indiretamente, de forma "maciça ou esparsa, causando danos a uma ou a mais pessoas em graus variáveis, seja em sua integridade física, seja em sua integridade moral, em suas posses, ou em suas participações simbólicas e culturais" (MICHAUD, 1989, p. 10-11). A definição de Michaud (1989) nos ajuda a ter uma análise sobre as práticas de violência que causam danos, envolvendo grupos, Estados e organizações, indivíduos afetando sentimentos, posses, direitos, gênero, ética, poder, entre outros fatores que envolvem práticas que definimos como violência. Flecha et al (2005) defende que para acabar com a violência de gênero a partir de sua origem é preciso trabalhar desde sua prevenção. A violência de gênero está intrinsecamente ligada ao imaginário social sobre o "amor". Os modelos amorosos e os modelos atrativos como têm socializado defendido por Flecha et al (2005), se interioriza como normalizado. Essa normalização está diretamente relacionada com as interações que se estabelece. Palavras-chave:Gênero; EJA; Direitos Humanos Referências FLECHA, A., PIGVERT, L. y REDONDO, G. (2005). Socialización preventiva de la violencia de género. in Feminismo/s. diciembre 2005. (pp.107-120). FLECHA, R.; MELLO, R. R. A formação de educadoras e educadores para um modelo social de educação de pessoas Jovens e Adultos: Perspectiva Dialógica. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 21, n. 37, p. 39-52, jan./jun.2012. HADDAD, S.; DI PIERRO, M. C. Escolarização de Jovens e Adultos. Revista Brasileira de Educação. n°14 Rio de Janeiro Maio/Agos. 2000. LOURO, G. L. Gênero, Sexualidade e educação: das afinidades políticas às tensões teórico-metodológicas. Educação em Revista. Belo Horizonte. n. 46. p. 201-218. dez. 2007. MICHAUD, Y. A violência. Tradução L. Garcia. São Paulo: Editora Ática, 1989.

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