Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

O PROFESSOR DE SOCIOLOGIA E O ALUNO NO CONTEXTO ESCOLAR: INFLUÊNCIAS E PERSPECTIVAS.

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Alves e Paula (2011), por exemplo, consideram que a formação do professor sofre uma constante influência de vários fatores como política e aspectos sociais e que, inseridos no ambiente de trabalho, trazem a reflexão sobre o aluno enquanto jovem, para identificar suas necessidades. Costa (2010) têm no jovem de hoje um reflexo das mudanças por que passam a sociedade, pois trazem consigo heterogeneidades. No entanto, a escola, do jeito que é gerenciada e projetada, vê nesta diversidade um desafio ou obstáculo a se transpor uma vez que os jovens trazem consigo problemáticas correspondentes as suas realidades e não percebem na escola um interesse em ajudá-los a lidar com isso. A participação no PIBID ajuda a observar estes pontos, ainda que a rotina não seja equivalente à de um professor de escola pública. Contudo, por ser confundido com um professor ou ser considerado seu "estagiário", o estudante tem uma noção de como o ensino é percebido pelo aluno da escola. Rocha (2013) relata em seu trabalho os sentimentos descritos pelos alunos ao tomarem conhecimento do PIBID em uma determinada escola atendida pelo programa. Sabendo que os licenciandos buscam tornar-se professores, sentem "pena", uma vez que vivenciam parte dos problemas de um professor todos os dias. Por outro lado, sentem curiosidade ao observarem que os licenciandos são tão jovens quanto muitos deles e estão no momento, por hora sem definição, entre aluno e professor. O misto de curiosidade e pena, certamente retrata parte do que a profissão de professor é aos olhos do grande público nos dias atuais, onde a lógica do mercado está associada a valores financeiros elevados para indicar uma profissão bem-sucedida. Para Freire (1996), pensando na formação do professor sem prender-se a uma área específica, "formar é muito mais que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas". É preciso entender o ensino como um estímulo à produção e não simples transferência de conhecimento. Neste processo, deve incluir a busca do desenvolvimento da capacidade crítica do educando, evitando uma leitura decorativa da realidade. Sua reflexão tem um viés filosófico ao indicar um envolvimento sentimental mais profundo ao invés da repetição de gestos e conteúdos. Ele diferencia o que chama de ética universal da chamada ética do mercado, sendo a primeira inseparável da ética educativa e por isso deve ser ensinada aos educandos. Nisso, ele veria uma importância por inicia-los na análise, apoio ou crítica das posições dos outros, sem mentir. O ser humano, em vez de optar por isolar-se em suas próprias convicções e necessidades se torna "uma presença no mundo, com o mundo e com os outros". Na prática, a proposta de Freire esbarra na estrutura da educação brasileira. Rinaldi e Haerter (2005) observam que há uma crescente fragmentação do conhecimento em tipos cada vez mais dissociados, fruto de fatores como o advento e a presença maciça de novas tecnologias de comunicação capazes de facilitar o acesso a informação. Os alunos procuram aderir ao conhecimento fornecido neste formato enquanto o professor segue tradições no esforço de agradar. A realidade ao redor do professor é um fator de influência para ele e o exercício de sua profissão. O conhecimento adquirido na universidade é constantemente acrescentado ao que a realidade oferece como possibilidade. O professor precisa encontrar nela uma ou várias fontes para o aluno construir seu próprio saber, ou seja, é importante permitir durante as aulas a contextualização de experiências de cada um, pois é um dos caminhos para trazer compreensão ao conteúdo aparentemente distante da Sociologia. Sua formação, portanto, é contínua e sua prática pode ser considerada construída e desconstruída o tempo todo. A partir deste pressuposto, é necessário a construção de uma identidade para o professor, ainda mais se tratando do professor da área de Sociologia, alvo de cobranças e questionamentos sobre sua utilidade para os jovens em idade escolar. Foram feitas observações, originadas da época em que estive na primeira versão do PIBID e levantamento bibliográfico sobre o que é abordado tanto com relação a formação do professor quanto a formação do aluno, observando também suas experiências de vida proporcionadas pelas mudanças constantes na sociedade. O aluno do ensino escolar e o estudante universitário são abordados a partir da discussão sobre a existência de várias juventudes em vez de uma. Acredita-se que professor e aluno sofrem com as mudanças de necessidade que a escola não consegue absorver, principalmente com relação ao jovem. "
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Rocha (2013) relata em seu trabalho os sentimentos descritos pelos alunos ao tomarem conhecimento do PIBID em uma determinada escola atendida pelo programa. Sabendo que os licenciandos buscam tornar-se professores, sentem "pena", uma vez que vivenciam parte dos problemas de um professor todos os dias. Por outro lado, sentem curiosidade ao observarem que os licenciandos são tão jovens quanto muitos deles e estão no momento, por hora sem definição, entre aluno e professor. O misto de curiosidade e pena, certamente retrata parte do que a profissão de professor é aos olhos do grande público nos dias atuais, onde a lógica do mercado está associada a valores financeiros elevados para indicar uma profissão bem-sucedida. Para Freire (1996), pensando na formação do professor sem prender-se a uma área específica, "formar é muito mais que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas". É preciso entender o ensino como um estímulo à produção e não simples transferência de conhecimento. Neste processo, deve incluir a busca do desenvolvimento da capacidade crítica do educando, evitando uma leitura decorativa da realidade. Sua reflexão tem um viés filosófico ao indicar um envolvimento sentimental mais profundo ao invés da repetição de gestos e conteúdos. Ele diferencia o que chama de ética universal da chamada ética do mercado, sendo a primeira inseparável da ética educativa e por isso deve ser ensinada aos educandos. Nisso, ele veria uma importância por inicia-los na análise, apoio ou crítica das posições dos outros, sem mentir. O ser humano, em vez de optar por isolar-se em suas próprias convicções e necessidades se torna "uma presença no mundo, com o mundo e com os outros". Na prática, a proposta de Freire esbarra na estrutura da educação brasileira. Rinaldi e Haerter (2005) observam que há uma crescente fragmentação do conhecimento em tipos cada vez mais dissociados, fruto de fatores como o advento e a presença maciça de novas tecnologias de comunicação capazes de facilitar o acesso a informação. Os alunos procuram aderir ao conhecimento fornecido neste formato enquanto o professor segue tradições no esforço de agradar. A realidade ao redor do professor é um fator de influência para ele e o exercício de sua profissão. O conhecimento adquirido na universidade é constantemente acrescentado ao que a realidade oferece como possibilidade. O professor precisa encontrar nela uma ou várias fontes para o aluno construir seu próprio saber, ou seja, é importante permitir durante as aulas a contextualização de experiências de cada um, pois é um dos caminhos para trazer compreensão ao conteúdo aparentemente distante da Sociologia. Sua formação, portanto, é contínua e sua prática pode ser considerada construída e desconstruída o tempo todo. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

Tendo a vivência proporcionada pelo Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) como ponto de partida, este trabalho propõe uma reflexão sobre dois personagens que podem ser considerados principais no ambiente escolar: o professor e o aluno. Enquanto parte do PIBID, na área de Sociologia da Universidade Estadual do Ceará (UECE), percebi, em observações de aula e reuniões de planejamento com o professor para ministrar aulas, que ambos são rodeados por fatores que influenciam suas ações. Algumas destas influências se confundem e atingem ambos em um mesmo momento do tempo. Outras são específicas de cada um. É preciso considerá-los parte de uma realidade, onde, além deles, se inclui a escola. Alves e Paula (2011), por exemplo, consideram que a formação do professor sofre uma constante influência de vários fatores como política e aspectos sociais e que, inseridos no ambiente de trabalho, trazem a reflexão sobre o aluno enquanto jovem, para identificar suas necessidades. Costa (2010) têm no jovem de hoje um reflexo das mudanças por que passam a sociedade, pois trazem consigo heterogeneidades. No entanto, a escola, do jeito que é gerenciada e projetada, vê nesta diversidade um desafio ou obstáculo a se transpor uma vez que os jovens trazem consigo problemáticas correspondentes as suas realidades e não percebem na escola um interesse em ajudá-los a lidar com isso. A participação no PIBID ajuda a observar estes pontos, ainda que a rotina não seja equivalente à de um professor de escola pública. Contudo, por ser confundido com um professor ou ser considerado seu "estagiário", o estudante tem uma noção de como o ensino é percebido pelo aluno da escola. Rocha (2013) relata em seu trabalho os sentimentos descritos pelos alunos ao tomarem conhecimento do PIBID em uma determinada escola atendida pelo programa. Sabendo que os licenciandos buscam tornar-se professores, sentem "pena", uma vez que vivenciam parte dos problemas de um professor todos os dias. Por outro lado, sentem curiosidade ao observarem que os licenciandos são tão jovens quanto muitos deles e estão no momento, por hora sem definição, entre aluno e professor. O misto de curiosidade e pena, certamente retrata parte do que a profissão de professor é aos olhos do grande público nos dias atuais, onde a lógica do mercado está associada a valores financeiros elevados para indicar uma profissão bem-sucedida. Para Freire (1996), pensando na formação do professor sem prender-se a uma área específica, "formar é muito mais que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas". É preciso entender o ensino como um estímulo à produção e não simples transferência de conhecimento. Neste processo, deve incluir a busca do desenvolvimento da capacidade crítica do educando, evitando uma leitura decorativa da realidade. Sua reflexão tem um viés filosófico ao indicar um envolvimento sentimental mais profundo ao invés da repetição de gestos e conteúdos. Ele diferencia o que chama de ética universal da chamada ética do mercado, sendo a primeira inseparável da ética educativa e por isso deve ser ensinada aos educandos. Nisso, ele veria uma importância por inicia-los na análise, apoio ou crítica das posições dos outros, sem mentir. O ser humano, em vez de optar por isolar-se em suas próprias convicções e necessidades se torna "uma presença no mundo, com o mundo e com os outros". Na prática, a proposta de Freire esbarra na estrutura da educação brasileira. Rinaldi e Haerter (2005) observam que há uma crescente fragmentação do conhecimento em tipos cada vez mais dissociados, fruto de fatores como o advento e a presença maciça de novas tecnologias de comunicação capazes de facilitar o acesso a informação. Os alunos procuram aderir ao conhecimento fornecido neste formato enquanto o professor segue tradições no esforço de agradar. A realidade ao redor do professor é um fator de influência para ele e o exercício de sua profissão. O conhecimento adquirido na universidade é constantemente acrescentado ao que a realidade oferece como possibilidade. O professor precisa encontrar nela uma ou várias fontes para o aluno construir seu próprio saber, ou seja, é importante permitir durante as aulas a contextualização de experiências de cada um, pois é um dos caminhos para trazer compreensão ao conteúdo aparentemente distante da Sociologia. Sua formação, portanto, é contínua e sua prática pode ser considerada construída e desconstruída o tempo todo. A partir deste pressuposto, é necessário a construção de uma identidade para o professor, ainda mais se tratando do professor da área de Sociologia, alvo de cobranças e questionamentos sobre sua utilidade para os jovens em idade escolar. 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