Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

O MODELO DE ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES DE APRENDIZAGEM COMO RECURSO DIDÁTICO E TECNOLÓGICO NO ENSINO DE QUÍMICA.

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O ensino pouco mudou em relação aos alunos que mudaram com esses avanços tecnológicos, sendo adequado adotar novos métodos estruturando de forma significativa sobre os conceitos que eles verdadeiramente estejam construindo. Na abordagem dos conteúdos de Química, por exemplo, sempre houve uma notável relação de seu aprendizado por meio de experimentos, cálculos de reações e formações de produtos, bem como o meio ambiente e o cotidiano da vida (POZO e CRESPO, 2009). Porém, na realidade, o que vemos é um método de ensino vetusto, onde o professor, sem qualquer recurso adequado, ocupa um espaço preenchido pelo vazio de paredes, cadeiras e mesas. A aprendizagem em Química tem sido o cerne de diversos trabalhos e pesquisas que une novas metodologias permitindo aos alunos uma maior autonomia e a busca constante pelo conhecimento. A Tecnologia Digital de Informação e Comunicação (TDIC) pode ser um diferencial no processo de ensino e aprendizagem, proporcionando novos formatos, usando recursos digitais para abordar alguns conceitos, buscando uma participação dos estudantes de maneira mais ativa no espaço escolar, com tarefas mais reflexivas e planejadas, permitindo maior envolvimento das etapas de seu aprendizado, estimulando a reflexão de sua própria responsabilidade pelos estudos (ANDRADE e SOUZA, 2016). O ensino híbrido é uma proposta de ensinar e aprender que está diretamente relacionada às propostas educacionais do novo século e, para melhor compreendê-lo, tem-se uma organização de quatro principais modelos de ensino híbrido: Rotação, Flex, À La Carte e Virtual Enriquecido. O modelo de Rotação, por sua vez, possui uma subdivisão: Rotação por Estações de Trabalho, Laboratório Rotacional, Sala de Aula Invertida e Rotação Individual, que incorporam a sala de aula tradicional com a educação on-line. Os modelos de Rotação permitem que os estudantes de um curso ou de uma disciplina, em um roteiro pré-estabelecido pelo professor, passem um período de tempo atentos em diferentes estações de ensino, em que pelo menos uma tem que ser on-line (STAKER; HORN, 2012). O presente trabalho, ainda em andamento, visa analisar a prática do ensino híbrido, usando como metodologia o modelo de rotação por estações, na disciplina de Química, com alunos do 1º ano do ensino médio de uma escola pública estadual de Maceió, no Estado de Alagoas. O modelo foi escolhido por promover uma intensa modificação nas escolhas das abordagens curriculares, permitindo que o professor seja o mediador e o estudante exerça um papel participativo de maneira mais ativa, o que levará a construção e não reprodução do conhecimento, ligando a TDIC com tecnologias tradicionais, por meio de um planejamento bem estruturado. Inicialmente, foi realizado uma pesquisa preliminar de caráter qualitativo, por meio de revisão literária, com entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionários junto aos estudantes, e análise de execuções práticas. Pretende-se com o trabalho compreender os impactos da introdução das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) aliadas a uma abordagem pedagógica colaborativa e dialógica no processo de aprendizagem dos alunos, promovendo uma possibilidade de mudança na cultura escolar contemporânea. Palavras Chave: Tecnologia, Ensino Híbrido, Rotação por Estação, Ensino de Química, Referências: BACICH, L.; NETO, A. T.; TREVISANI, F. M.. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. In.: BACICH, L; NETO, A. T.; TREVISINI, F. M. (Org) Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. p. 47. MORAN, J. Educação Híbrida: Um conceito-chave para a educação, hoje. In.: BACICH, L; NETO, A. T.; TREVISINI, F. M. (Orgs) Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. p. 27. POZO, J. I.; CRESPO, M. Á. G. A aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artimed, 2009. p. 15, 19, 83, 119. SCHNEIDER, F. Otimização do espaço escolar por meio do modelo de ensino híbrido. In.: BACICH, L; NETO, A. T.; TREVISINI, F. M. (Org) Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. HORN, Michael B.; STAKER, Heather. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. [tradução: Maria Cristina Gularte Monteiro; revisão técnica: Adolfo Tanzi Neto, Lilian Bacich]. Porto Alegre: Penso, 2015. SAMPAIO, A. Tecnologia da Educação - Ensino Híbrido: o que é e como implementar na Escola. São Paulo - SP, 2016. Disponível em: https://www.somospar.com.br/ensino-hibrido/. ANDRADE, M.; SOUZA, P. Modelos de rotação do ensino híbrido: Estações de trabalho e sala de aula invertida. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

O MODELO DE ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES DE APRENDIZAGEM COMO RECURSO DIDÁTICO E TECNOLÓGICO NO ENSINO DE QUÍMICA. Jadiel Marques Silva/ jadiel.marques@hotmail.com/ IFAL - Instituto Federal de Alagoas Eixo Temático: Educação, Tecnologia Agência Financiadora: Residência Pedagógica - Capes Resumo O uso das tecnologias digitais no processo de ensino-aprendizagem não é recente na educação. Desde o final do século passado, com a inserção dos computadores na escola, diversos estudos e pesquisas têm sido realizados com o intuído de identificar estratégias e consequências dessa utilização (SAMPAIO, 2016). Os processos de ensino e aprendizagem tradicionais não respondem mais às demandas do mundo contemporâneo, muito menos ao perfil do aluno do século atual (ANDRADE e SOUZA, 2016). O ensino pouco mudou em relação aos alunos que mudaram com esses avanços tecnológicos, sendo adequado adotar novos métodos estruturando de forma significativa sobre os conceitos que eles verdadeiramente estejam construindo. Na abordagem dos conteúdos de Química, por exemplo, sempre houve uma notável relação de seu aprendizado por meio de experimentos, cálculos de reações e formações de produtos, bem como o meio ambiente e o cotidiano da vida (POZO e CRESPO, 2009). Porém, na realidade, o que vemos é um método de ensino vetusto, onde o professor, sem qualquer recurso adequado, ocupa um espaço preenchido pelo vazio de paredes, cadeiras e mesas. A aprendizagem em Química tem sido o cerne de diversos trabalhos e pesquisas que une novas metodologias permitindo aos alunos uma maior autonomia e a busca constante pelo conhecimento. A Tecnologia Digital de Informação e Comunicação (TDIC) pode ser um diferencial no processo de ensino e aprendizagem, proporcionando novos formatos, usando recursos digitais para abordar alguns conceitos, buscando uma participação dos estudantes de maneira mais ativa no espaço escolar, com tarefas mais reflexivas e planejadas, permitindo maior envolvimento das etapas de seu aprendizado, estimulando a reflexão de sua própria responsabilidade pelos estudos (ANDRADE e SOUZA, 2016). O ensino híbrido é uma proposta de ensinar e aprender que está diretamente relacionada às propostas educacionais do novo século e, para melhor compreendê-lo, tem-se uma organização de quatro principais modelos de ensino híbrido: Rotação, Flex, À La Carte e Virtual Enriquecido. O modelo de Rotação, por sua vez, possui uma subdivisão: Rotação por Estações de Trabalho, Laboratório Rotacional, Sala de Aula Invertida e Rotação Individual, que incorporam a sala de aula tradicional com a educação on-line. Os modelos de Rotação permitem que os estudantes de um curso ou de uma disciplina, em um roteiro pré-estabelecido pelo professor, passem um período de tempo atentos em diferentes estações de ensino, em que pelo menos uma tem que ser on-line (STAKER; HORN, 2012). O presente trabalho, ainda em andamento, visa analisar a prática do ensino híbrido, usando como metodologia o modelo de rotação por estações, na disciplina de Química, com alunos do 1º ano do ensino médio de uma escola pública estadual de Maceió, no Estado de Alagoas. O modelo foi escolhido por promover uma intensa modificação nas escolhas das abordagens curriculares, permitindo que o professor seja o mediador e o estudante exerça um papel participativo de maneira mais ativa, o que levará a construção e não reprodução do conhecimento, ligando a TDIC com tecnologias tradicionais, por meio de um planejamento bem estruturado. 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(Orgs) Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. p. 27. POZO, J. I.; CRESPO, M. Á. G. A aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artimed, 2009. p. 15, 19, 83, 119. SCHNEIDER, F. Otimização do espaço escolar por meio do modelo de ensino híbrido. In.: BACICH, L; NETO, A. T.; TREVISINI, F. M. (Org) Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. HORN, Michael B.; STAKER, Heather. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. [tradução: Maria Cristina Gularte Monteiro; revisão técnica: Adolfo Tanzi Neto, Lilian Bacich]. Porto Alegre: Penso, 2015. SAMPAIO, A. Tecnologia da Educação - Ensino Híbrido: o que é e como implementar na Escola. São Paulo - SP, 2016. Disponível em: https://www.somospar.com.br/ensino-hibrido/. ANDRADE, M.; SOUZA, P. Modelos de rotação do ensino híbrido: Estações de trabalho e sala de aula invertida. Tecnologias para Competitividade Industrial, Florianópolis, v. 9, n. 1, 2016.

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