Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

INSERÇÃO DA CIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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JUSTIFICATIVA: É notória a aversão dos estudantes de ensino médio em relação às disciplinas da área de ciências exatas no ambiente escolar, mais intensamente em relação à física (MENDES, R. M. B. et al., 2007). Não dá para afirmar sem uma pesquisa adequada que isto seja causado pela ausência de temáticas com estímulos científicos para esses estudantes durante a fase de sua infância. Mas é especialmente neste ciclo em que a criança irá desenvolver suas habilidades, não só motoras como também sociais e lógico-espaciais. A educação infantil é a base do futuro estudante, sendo esta promotora de uma porvindoura aptidão ou revés no indivíduo. A educação infantil é, pois, uma fase da Educação que deve ser vista como imprescindível para uma base sólida no universo educacional. (SILVA; ANDRADE; MORAES; 2009). Dessarte, é melhor investir, pelo menos brevemente, no contato das crianças nesse período com a ciência (VIECHENESKI; CARLETTO; 2013) pois menor será o comportamento refratário dos alunos a estas disciplinas quando mais velhos; isso também poderá contribuir para a dissipação de uma visão sobre a matéria (e provavelmente sobre a energia) como algo não interessante ou demasiadamente complexo. OBJETIVO: Propiciaremos situações pedagógicas que favoreçam às crianças envolvidas crescerem familiarizadas com o fato de ser possível um olhar eivado de ciência do meio ao seu redor. Assim, buscamos desenvolver momentos temáticos relacionados à física junto às crianças e seu respectivo professor, objetivando não apenas que todos visualizem melhor o espaço ao seu redor, mas também que exercitem sua curiosidade com o vigor que tanto lhes é característico, para um olhar investigativo frente às situações físicas, preferencialmente vigentes no cotidiano, que lhes serão apresentadas. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Será proposto que os alunos assimilem situações físicas, principalmente do cotidiano, abordadas por meio de relatos descritivos ou experimentos demonstrativos, adaptados de forma lúdica à sua idade. Também, que adquiriam o conhecimento de modo construtivista, seguindo prescrições tais como as de DEVRIES & SALES, 2013. METODOLOGIA: As crianças a serem focalizadas neste trabalho são alunos do nível 6 de uma escola municipal de educação infantil (CEMEISL), situada em Parnamirim, RN. Com o viés para sua efetivação qualitativa a pesquisa será desempenhada apresentando às crianças experimentos científicos abordando situações do cotidiano das mesmas e introduzindo conceitos que possuem afinidades com mecânica, eletricidade, magnetismo, termodinâmica, óptica etc., entre outras propostas que se mostrarem relevantes no decorrer do trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Espera-se, por meio das ações propostas, averiguarmos os prós e contras desse projeto de inserção da ciência na educação infantil em escola pública. Manteremos o propósito de dotar o processo de ensino-aprendizagem dessas crianças de modo que se concretize não somente na educação infantil, mas que se torne latente seu interesse pela ciência em toda educação básica. Procura-se ainda, por meio deste trabalho, uma melhor compreensão dos alunos referente ao espaço físico que lhes rodeia, como também que estes futuramente sintam-se, senão familiarizados com a física, pelo menos com sua curiosidade despertada para os fenômenos físicos e para o interesse em compreendê-los. Por fim, buscamos de maneira significativa que práticas como estas sejam implementadas nos ambientes escolares, para aprimorar e implementar o conhecimento científico no meio social, na juventude principalmente. Palavras-chave: Educação infantil; conhecimento científico; física; Referências: BRASIL. Educação Infantil. Portal do MEC. Disponível em http://educacaointegral.mec.gov.br/educacao-infantil; Acesso em 21.out.2018. DEVRIES, Rheta. SALES, Christina. O Ensino de Física para Crianças de 3 a 8 anos - Uma abordagem construtivista. Porto Alegre: Penso, 2013. GOPNIK, A., How Babies Think - Even the youngest children know, experience and learn far more than scientists ever thought possible. Sci. Am., July 2010. pp. 76-81. Disponível em http://alisongopnik.com/Papers_Alison/sciam-Gopnik.pdf; Acesso em 21.out.2018. Ver também: GOPNIK, A. (2012). Scientific thinking in young children. Theoretical advances, empirical research and policy implilcations. Science 28 Sept. 2012, 337: 1623-1627. Disponível em http://science.sciencemag.org/content/337/6102/1623; Consultado em 21.out.2018. MENDES, R. M. B.; MENDES, G. M. F.; MACEDO FILHO, R. B.; PASCHOAL, C. W. A.; 2007. Dificuldades dos Alunos do Ensino Médio com a Física e com os Físicos. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

INTRODUÇÃO: Há quem considere o período da pré-escola apenas como uma fase de aprimoração do estágio de desenvolvimento sensório-motor. No entanto, a capacidade de raciocínio lógico dos pequeninos já está muito além do que pensamos. De fato, como explicitado no portal do Ministério da Educação brasileiro, a educação infantil consiste na educação de crianças com idades entre 0 e 5 anos (BRASIL, 2014). Neste tipo de educação, as crianças são estimuladas - através de atividades lúdicas, brincadeiras e jogos - a exercitar as suas capacidades e potencialidades emocionais, sociais, físicas, motoras, cognitivas e a fazer exploração, experimentação e descobertas. Isso é tudo quanto se requer para aprender ciência. De acordo com pesquisa recente (GOPNIK, A., 2010; 2012), crianças aprendem e pensam como cientistas. Elas, mais do que os adultos, são capazes de propor teorias incomuns para resolver problemas. JUSTIFICATIVA: É notória a aversão dos estudantes de ensino médio em relação às disciplinas da área de ciências exatas no ambiente escolar, mais intensamente em relação à física (MENDES, R. M. B. et al., 2007). Não dá para afirmar sem uma pesquisa adequada que isto seja causado pela ausência de temáticas com estímulos científicos para esses estudantes durante a fase de sua infância. Mas é especialmente neste ciclo em que a criança irá desenvolver suas habilidades, não só motoras como também sociais e lógico-espaciais. A educação infantil é a base do futuro estudante, sendo esta promotora de uma porvindoura aptidão ou revés no indivíduo. A educação infantil é, pois, uma fase da Educação que deve ser vista como imprescindível para uma base sólida no universo educacional. (SILVA; ANDRADE; MORAES; 2009). Dessarte, é melhor investir, pelo menos brevemente, no contato das crianças nesse período com a ciência (VIECHENESKI; CARLETTO; 2013) pois menor será o comportamento refratário dos alunos a estas disciplinas quando mais velhos; isso também poderá contribuir para a dissipação de uma visão sobre a matéria (e provavelmente sobre a energia) como algo não interessante ou demasiadamente complexo. OBJETIVO: Propiciaremos situações pedagógicas que favoreçam às crianças envolvidas crescerem familiarizadas com o fato de ser possível um olhar eivado de ciência do meio ao seu redor. Assim, buscamos desenvolver momentos temáticos relacionados à física junto às crianças e seu respectivo professor, objetivando não apenas que todos visualizem melhor o espaço ao seu redor, mas também que exercitem sua curiosidade com o vigor que tanto lhes é característico, para um olhar investigativo frente às situações físicas, preferencialmente vigentes no cotidiano, que lhes serão apresentadas. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Será proposto que os alunos assimilem situações físicas, principalmente do cotidiano, abordadas por meio de relatos descritivos ou experimentos demonstrativos, adaptados de forma lúdica à sua idade. Também, que adquiriam o conhecimento de modo construtivista, seguindo prescrições tais como as de DEVRIES & SALES, 2013. METODOLOGIA: As crianças a serem focalizadas neste trabalho são alunos do nível 6 de uma escola municipal de educação infantil (CEMEISL), situada em Parnamirim, RN. Com o viés para sua efetivação qualitativa a pesquisa será desempenhada apresentando às crianças experimentos científicos abordando situações do cotidiano das mesmas e introduzindo conceitos que possuem afinidades com mecânica, eletricidade, magnetismo, termodinâmica, óptica etc., entre outras propostas que se mostrarem relevantes no decorrer do trabalho. 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