Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

EQUILÍBRIO ENTRE O DESAFIO E A EMOÇÃO: SLACKLINE COMO POSSIBILIDADE DE PRÁTICA CORPORAL DE AVENTURA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

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Esse esporte é uma possibilidade bastante viável na Educação Física escolar, pois permite aos alunos experimentar novas possibilidades, o que é entendido na BNCC (2018) por aprendizagens pela experiência corporal. Por reconhecer a importância das práticas corporais de aventura na escola, o Slackline é apresentado neste texto em uma abordagem metodológica para a sua prática na educação física escolar. O objetivo desse trabalho é apresentar uma metodologia que trata o Slackline como possibilidade de prática corporal de aventura na Educação Física escolar a partir de uma experiência de aula. É comum encontrar professores de Educação Física que utilizam uma abordagem esportivista em suas aulas na qual prevalece a prática rotineira de esportes mais conhecidos sendo os principais o futebol, basquete e voleibol (DARIDO, 2005). Por consequência, a Educação Física escolar ainda é fortemente associada ao fenômeno esportivo (BRACHT, 2003). Esse fato tem contribuído para que os conteúdos das aulas se restrinjam ao esporte representado por algumas poucas modalidades. Ao tratar desse assunto, Betti (1999) levanta algumas hipóteses. Entre essas, questiona se umas das possíveis causas para essa realidade seria a maior afinidade dos professores com determinados conteúdos. Darido (2004) afirma que apenas uma parcela dos alunos (em geral, os mais habilidosos) adere efetivamente às aulas de educação física nas quais o conteúdo esporte é trabalhado. Dessa forma, muitos alunos ficam insatisfeitos por não poderem participar com o mesmo desempenho dos demais, o que acaba por afastá-los das aulas. A autora enfatiza ainda a necessidade da apresentação de novas atividades corporais aos alunos. Cássaro (2011) aponta a importância da diversificação dos conteúdos na Educação Física, por meio da inserção de novas práticas corporais que surgem cotidianamente. Percebe-se, portanto, por meio desses estudos, a estreita relação entre os conteúdos e o interesse dos alunos pelas aulas de Educação Física. O Slackliine delineia-se como uma possibilidade acessível de prática corporal de aventura possibilitando aos alunos aumentar seus conhecimentos, experiências e possibilidades de escolha proveniente da Cultura Corporal de Movimento (FRANCO, 2008). Este trabalho emprega a abordagem de pesquisa qualitativa de cunho descritivo. A pesquisa surgiu a partir de uma aula realizada na Escola Estadual Julia de Carvalho Mousinho, localizada em um bairro da Zona Norte de Natal/RN. A professora titular de Educação Física da escola foi contatada e cedeu o horário de sua aula sob sua supervisão. A aula foi preparada para uma turma de 1º Ano de Ensino Médio. O conteúdo da aula foi prática corporal de aventura utilizando o Slackline. Foram utilizados os seguintes materiais: uma fita de Slackline, uma fita de largura menor (para a redinha), protetores de árvores, corda para backup, bola suíça, tapete para colocar embaixo da bola e cano grosso de PVC com prancha de madeira. Os materiais citados (além do Slackline) como a bola, a fita menor e a prancha com cano de PVC, serviram para fazer três estações nas quais os alunos pudessem experimentar previamente outras possibilidades de equilíbrio antes de subir no Slackline. A utilização das três estações prévias (redinha, prancha com cano e bola suíça), permitiu aos alunos a iniciação em uma prática corporal de aventura a partir do desafio de equilibrar-se sobre essas diferentes superfícies antes de chegar a experimentar o Slackline. Isso contribuiu que todos, meninos e meninas, vivenciassem a prática corporal da forma que achavam estar mais de acordo com as suas habilidades motoras, dando eles a oportunidade de escolherem as estações e descobrirem suas capacidades no momento da aula. O desafio de equilibrar-se serviu como elemento motivador para experimentarem as estações. Dessa forma, ao conseguirem manter-se em pé sobre a prancha com cano de PVC mesmo que por pouco tempo, os alunos mostravam satisfação por terem realizado algo novo e empolgante. O mesmo acontecia com a bola suíça, sobre a qual os alunos podiam realizar diversas posições que variavam entre a sentada, de bruços e de joelhos, nas quais o equilíbrio corporal foi realizado por eles de diferentes maneiras. Na redinha, os alunos puderam sentar sobre a fita ou deitar-se e manter-se sobre ela sem cair. No momento de praticar o Slackline, os alunos já possuíam uma experiência prévia vivenciada nas estações, o que fazia também com que eles perdessem um pouco do medo de subir na fita. Eles foram instruídos antes a retirarem os calçados, sobre qual a postura correta do corpo, a maneira de posicionar os pés, a flexão de joelhos, uso dos braços e pernas para manter o equilíbrio sobre o Slackline, além do posicionamento da cabeça e do olhar. Essas instruções foram importantes para evitar acidentes, além de favorecer uma prática orientada. Inicialmente, eles eram ajudados para não caírem, mas durante a aula alguns arriscaram seus primeiros passos sobre o Slackline sem ajuda. Antes do início da aula, os alunos não estavam interessados. Foi necessário chamá-los com insistência, mas após iniciarem as atividades eles se envolveram de forma que ninguém ficou fora da aula. A introdução do conteúdo práticas corporais de aventura com o Slackline estimulou os alunos a participarem da aula. A emoção proporcionada pelo desafio de equilibrar-se sobre a fita tornou o prazer um elemento intrínseco. Os alunos também puderam exercitar a cooperação ao ajudar os colegas a andar sobre a fita. Dessa forma, pode-se afirmar que o Slackline ao ser praticado na Educação Física contribui para reduzir o afastamento dos alunos, mostrando-se como mais uma opção além dos esportes tradicionais sempre repetidos como conteúdo nas aulas. Palavras-chave: metodologia, aprendizagem, experiência corporal Referências BETTI, I. C. R. Esporte na escola: mas é só isso professor? Motriz, v. 1, n. 1, p. 25-31, jun. 1999. BRACHT, Valter et al. Pesquisa em ação: Educação Física na escola. Ijuí, RS: Ed. da Unijuí, 2003. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. 3ª versão. Brasília: MEC, 2018. Disponível em:. Acesso em 23/09/2018. CÁSSARO, E. R. Atividades de Aventura, aproximações preliminares na rede municipal de ensino de Maringá. Monografia. Curso de Graduação em nível de Especialização; Educação Física na Educação Básica, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2011. DARIDO, S. C. A educação física na escola e o processo de formação dos não praticantes de atividade física. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. v.18, n.1, p.61-80, jan/mar. 2004."
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Esse esporte é uma possibilidade bastante viável na Educação Física escolar, pois permite aos alunos experimentar novas possibilidades, o que é entendido na BNCC (2018) por aprendizagens pela experiência corporal. Por reconhecer a importância das práticas corporais de aventura na escola, o Slackline é apresentado neste texto em uma abordagem metodológica para a sua prática na educação física escolar. O objetivo desse trabalho é apresentar uma metodologia que trata o Slackline como possibilidade de prática corporal de aventura na Educação Física escolar a partir de uma experiência de aula. É comum encontrar professores de Educação Física que utilizam uma abordagem esportivista em suas aulas na qual prevalece a prática rotineira de esportes mais conhecidos sendo os principais o futebol, basquete e voleibol (DARIDO, 2005). Por consequência, a Educação Física escolar ainda é fortemente associada ao fenômeno esportivo (BRACHT, 2003). 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Foram utilizados os seguintes materiais: uma fita de Slackline, uma fita de largura menor (para a redinha), protetores de árvores, corda para backup, bola suíça, tapete para colocar embaixo da bola e cano grosso de PVC com prancha de madeira. Os materiais citados (além do Slackline) como a bola, a fita menor e a prancha com cano de PVC, serviram para fazer três estações nas quais os alunos pudessem experimentar previamente outras possibilidades de equilíbrio antes de subir no Slackline. A utilização das três estações prévias (redinha, prancha com cano e bola suíça), permitiu aos alunos a iniciação em uma prática corporal de aventura a partir do desafio de equilibrar-se sobre essas diferentes superfícies antes de chegar a experimentar o Slackline. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

EQUILÍBRIO ENTRE O DESAFIO E A EMOÇÃO: SLACKLINE COMO POSSIBILIDADE DE PRÁTICA CORPORAL DE AVENTURA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Josué Dantas Belarmino/zozudan2050@yahoo.combr/UFRN Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Resumo A Educação Física escolar se caracterizou durante muito tempo pela prática e ensino dos esportes tais como o futebol, vôlei e handebol, o que limitou a vivência dos alunos com outros conteúdos previstos na Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Entre esses conteúdos encontram-se as práticas corporais de aventura que abrangem uma grande diversidade de modalidades, sendo o Slackline a que encontra maior capacidade de adaptação para a ser praticado, seja na natureza ou em áreas urbanas, com equipamento de baixo custo, e portanto, acessível ao orçamento escolar. Esse esporte é uma possibilidade bastante viável na Educação Física escolar, pois permite aos alunos experimentar novas possibilidades, o que é entendido na BNCC (2018) por aprendizagens pela experiência corporal. Por reconhecer a importância das práticas corporais de aventura na escola, o Slackline é apresentado neste texto em uma abordagem metodológica para a sua prática na educação física escolar. O objetivo desse trabalho é apresentar uma metodologia que trata o Slackline como possibilidade de prática corporal de aventura na Educação Física escolar a partir de uma experiência de aula. É comum encontrar professores de Educação Física que utilizam uma abordagem esportivista em suas aulas na qual prevalece a prática rotineira de esportes mais conhecidos sendo os principais o futebol, basquete e voleibol (DARIDO, 2005). Por consequência, a Educação Física escolar ainda é fortemente associada ao fenômeno esportivo (BRACHT, 2003). Esse fato tem contribuído para que os conteúdos das aulas se restrinjam ao esporte representado por algumas poucas modalidades. Ao tratar desse assunto, Betti (1999) levanta algumas hipóteses. Entre essas, questiona se umas das possíveis causas para essa realidade seria a maior afinidade dos professores com determinados conteúdos. Darido (2004) afirma que apenas uma parcela dos alunos (em geral, os mais habilidosos) adere efetivamente às aulas de educação física nas quais o conteúdo esporte é trabalhado. Dessa forma, muitos alunos ficam insatisfeitos por não poderem participar com o mesmo desempenho dos demais, o que acaba por afastá-los das aulas. A autora enfatiza ainda a necessidade da apresentação de novas atividades corporais aos alunos. Cássaro (2011) aponta a importância da diversificação dos conteúdos na Educação Física, por meio da inserção de novas práticas corporais que surgem cotidianamente. Percebe-se, portanto, por meio desses estudos, a estreita relação entre os conteúdos e o interesse dos alunos pelas aulas de Educação Física. O Slackliine delineia-se como uma possibilidade acessível de prática corporal de aventura possibilitando aos alunos aumentar seus conhecimentos, experiências e possibilidades de escolha proveniente da Cultura Corporal de Movimento (FRANCO, 2008). Este trabalho emprega a abordagem de pesquisa qualitativa de cunho descritivo. A pesquisa surgiu a partir de uma aula realizada na Escola Estadual Julia de Carvalho Mousinho, localizada em um bairro da Zona Norte de Natal/RN. A professora titular de Educação Física da escola foi contatada e cedeu o horário de sua aula sob sua supervisão. A aula foi preparada para uma turma de 1º Ano de Ensino Médio. O conteúdo da aula foi prática corporal de aventura utilizando o Slackline. Foram utilizados os seguintes materiais: uma fita de Slackline, uma fita de largura menor (para a redinha), protetores de árvores, corda para backup, bola suíça, tapete para colocar embaixo da bola e cano grosso de PVC com prancha de madeira. Os materiais citados (além do Slackline) como a bola, a fita menor e a prancha com cano de PVC, serviram para fazer três estações nas quais os alunos pudessem experimentar previamente outras possibilidades de equilíbrio antes de subir no Slackline. A utilização das três estações prévias (redinha, prancha com cano e bola suíça), permitiu aos alunos a iniciação em uma prática corporal de aventura a partir do desafio de equilibrar-se sobre essas diferentes superfícies antes de chegar a experimentar o Slackline. 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