Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

PRODUÇÃO DE MODELOS BIOLÓGICOS COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM NO ENSINO DE BIOLOGIA CELULAR NO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

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Ademais, dentro da biologia, o conteúdo de citologia é repleto de subjetividade, uma vez que se trata do estudo de fenômenos e estruturas, em geral microscópicas, que, por não ser palpável ao aluno, ele imagina não fazer parte de seu cotidiano. Nesse sentido, Dantas et al (2016), destaca como responsabilidade do professor viabilizar estratégias que tornem o estudo mais palpável e de melhor compreensão. No entanto, o autor ressalta ainda que as escolas de rede pública de ensino, em sua grande maioria, não dispõem de microscópios e outros equipamentos que facilitem o processo de aprendizagem dos alunos. Neste sentido, modelos representacionais, caracterizados como sendo representações tridimensionais de algo (Duso, 2012), configuram-se como alternativas metodológicas que podem auxiliar no aprendizado de conteúdos abstratos, posto que, ao ter contato com representações concretas de estruturas invisíveis a olho nu, como as células e suas organelas, o aluno pode associar os conceitos a representação. Portanto, o presente trabalho justifica-se pela dificuldade encontrada por professores da rede pública ao trabalhar o conteúdo de citologia em ambientes carentes de equipamentos e objetiva a utilização de modelos biológicos como uma metodologia facilitadora da aprendizagem a cerca de conteúdos de citologia estudados no primeiro ano do ensino médio, ressaltando a utilização de materiais reutilizáveis. Sendo assim, as práticas estão sendo realizadas em duas turmas de primeiro ano do ensino médio da escola E. E. E. F. M. Profª Benvinda de Araújo Pontes, em Abaetetuba, Pará. O trabalho consiste em dois momentos distintos. No primeiro momento, duas oficinas de elaboração de um modelo de maquete de membrana plasmática pré-estabelecido foram realizadas, uma para cada turma de segundo ano e utilizando materiais de fácil acesso e reutilizáveis, como cuba de ovos, talas de churrasco e caixas de leite ou suco. A apresentação da atividade foi feita uma semana antes da prática, de modo que os alunos pudessem se preparar. Cada turma foi dividida em equipes, de três a cinco equipes por turma. No momento da aplicação, expomos um modelo previamente construído para auxiliar a construção dos alunos. Já o segundo momento do trabalho, consistirá na produção de maquetes por parte dos alunos, porém, dessa vez, os próprios estudantes irão pesquisar os modelos a serem confeccionados e a montagem será feita fora do ambiente de sala de aula. No entanto, os alunos deverão priorizar a utilização de materiais reutilizáveis, presentes em seu cotidiano. 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Percebendo o entusiasmo e empenho por parte dos estudantes neste primeiro momento, a segunda etapa do trabalho deverá focar, não só na produção de modelos, mas na relação entre o modelo que estará sendo produzido e os conteúdos abstratos de citologia estudados em sala de aula. Ademais, a socialização em sala de aula, mostrando o processo de construção das maquetes e a apresentação de cada estrutura representada, sua composição e sua função biológica tornasse uma metodologia promissora para alcançar tal objetivo. Além disso, as atividades deverão chamar a atenção dos alunos quanto à reutilização, uma vez que este aspecto será um requisito para a construção de seus modelos. A análise das provas com o conteúdo de citologia mostrará quantitativamente o resultado das atividades, enquanto a análise dos questionários devera mostrar um panorama qualitativo a cerca do resultado. Palavras-chave: citologia, maquete, Abaetetuba, ensino Referências BASTOS, Keine Maria De; FARIAS, Joana Cristina Neves De Menezes. APLICAÇÃO DE MODELOS DIDÁTICOS PARA ABORDAGEM DA CÉLULA ANIMAL E VEGETAL, UM ESTUDO DE CASO. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Gôiania, v. 7, n. 13, p. 1867-1876, nov. 2011. DANTAS, A. P. J. et al. IMPORTÂNCIA DO USO DE MODELOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE CITOLOGIA. III Encontro Nacional de Educação, Paraíba, v. 1, out. 2016 DUSO, Leandro. O Uso de Modelos No Ensino de Biologia. XVI Encontro Nacional de didática e práticas de ensino, Campinas, p. 01-10, jul. 2012"
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Neste sentido, modelos representacionais, caracterizados como sendo representações tridimensionais de algo (Duso, 2012), configuram-se como alternativas metodológicas que podem auxiliar no aprendizado de conteúdos abstratos, posto que, ao ter contato com representações concretas de estruturas invisíveis a olho nu, como as células e suas organelas, o aluno pode associar os conceitos a representação. Portanto, o presente trabalho justifica-se pela dificuldade encontrada por professores da rede pública ao trabalhar o conteúdo de citologia em ambientes carentes de equipamentos e objetiva a utilização de modelos biológicos como uma metodologia facilitadora da aprendizagem a cerca de conteúdos de citologia estudados no primeiro ano do ensino médio, ressaltando a utilização de materiais reutilizáveis. Sendo assim, as práticas estão sendo realizadas em duas turmas de primeiro ano do ensino médio da escola E. E. E. F. M. Profª Benvinda de Araújo Pontes, em Abaetetuba, Pará. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

Produção de Modelos Biológicos Como Facilitador da Aprendizagem no Ensino de Biologia Celular no 1º ano do Ensino Médio Álesson Adam Fonseca Andrade[1]/alessonandrade.aafa@gmail.com/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Analynne Rodrigues Negrão[2]/ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Marcionila da Costa Almeida[3]/ E. E. E. F. M. Profª Benvinda de Araújo Pontes Sirnoel José Quaresma Perna[4]/ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Eixo Temático: Processos de Ensino e Aprendizagem Agência Financiadora: CAPES Apoio: IFPA Resumo A aula expositiva contribui no processo de ensino-aprendizagem, no entanto, é necessário fazer uso de outros recursos didáticos para que não entre na monotonia, tornando-se desagradável para o aluno (BASTOS, 2011). Ademais, dentro da biologia, o conteúdo de citologia é repleto de subjetividade, uma vez que se trata do estudo de fenômenos e estruturas, em geral microscópicas, que, por não ser palpável ao aluno, ele imagina não fazer parte de seu cotidiano. Nesse sentido, Dantas et al (2016), destaca como responsabilidade do professor viabilizar estratégias que tornem o estudo mais palpável e de melhor compreensão. No entanto, o autor ressalta ainda que as escolas de rede pública de ensino, em sua grande maioria, não dispõem de microscópios e outros equipamentos que facilitem o processo de aprendizagem dos alunos. Neste sentido, modelos representacionais, caracterizados como sendo representações tridimensionais de algo (Duso, 2012), configuram-se como alternativas metodológicas que podem auxiliar no aprendizado de conteúdos abstratos, posto que, ao ter contato com representações concretas de estruturas invisíveis a olho nu, como as células e suas organelas, o aluno pode associar os conceitos a representação. Portanto, o presente trabalho justifica-se pela dificuldade encontrada por professores da rede pública ao trabalhar o conteúdo de citologia em ambientes carentes de equipamentos e objetiva a utilização de modelos biológicos como uma metodologia facilitadora da aprendizagem a cerca de conteúdos de citologia estudados no primeiro ano do ensino médio, ressaltando a utilização de materiais reutilizáveis. Sendo assim, as práticas estão sendo realizadas em duas turmas de primeiro ano do ensino médio da escola E. E. E. F. M. Profª Benvinda de Araújo Pontes, em Abaetetuba, Pará. O trabalho consiste em dois momentos distintos. No primeiro momento, duas oficinas de elaboração de um modelo de maquete de membrana plasmática pré-estabelecido foram realizadas, uma para cada turma de segundo ano e utilizando materiais de fácil acesso e reutilizáveis, como cuba de ovos, talas de churrasco e caixas de leite ou suco. A apresentação da atividade foi feita uma semana antes da prática, de modo que os alunos pudessem se preparar. Cada turma foi dividida em equipes, de três a cinco equipes por turma. No momento da aplicação, expomos um modelo previamente construído para auxiliar a construção dos alunos. Já o segundo momento do trabalho, consistirá na produção de maquetes por parte dos alunos, porém, dessa vez, os próprios estudantes irão pesquisar os modelos a serem confeccionados e a montagem será feita fora do ambiente de sala de aula. No entanto, os alunos deverão priorizar a utilização de materiais reutilizáveis, presentes em seu cotidiano. 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