Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

O PAPEL DA COORDENAÇÃO FRENTE AO DESAFIO EM TRABALHAR O CURRÍCULO QUE VALORIZE A DIVERSIDADE CULTURAL

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Por sua vez, o referido objeto engloba o processo histórico e atual, já que a sociedade nem sempre foi um lugar que as pessoas tiveram o direito de falar, ouvir e participar do processo histórico, não existindo igualdade entre os grupos sociais, que resultou na exclusão de uma parte da civilização. Na atualidade, o tema diversidade cultural está ganhando mais espaço, que mostra o processo de transformação no contexto histórico que abrange o ambiente familiar, a escola, o trabalho, a televisão e a internet. O objetivo é de refletir acerca do papel do coordenador no momento de construir uma prática educativa que acolha os alunos que apresentam uma cultura e identidade diferente dos outros, uma vez que a instituição tem um papel essencial na construção dos saberes ligados às crenças, à identidade de gênero, às relações étnico-raciais, à cultura afro-brasileira, africana e indígena. O próximo assunto do estudo está relacionado ao contexto histórico da pluralidade cultural, como tal período é marcado por um conjunto de lutas e conquistas de direitos. No fim do período moderno, as lutas por liberdade e igualdade ganhavam espaço na civilização, bem como os estudiosos começaram a observar que cada sujeito possuíam uma particularidade, subjetividade e potencialidade, devendo tornar a escola em um lugar acessível a todos, que pressionou a classe dominante a modificar a organização política e social da época. A partir da formação do Estado Nacional e a construção da identidade do povo brasileiro, com a influência de Portugal, das classes dominantes intelectuais e a proclamação da república do Brasil, a diversidade ganha espaço na sociedade e começa a assumir a cultura que engloba a indígena, negros, mestiços, africanos e brancos colonizados. Após a exposição do segundo tópico da fundamentação teórica, deve-se iniciar o conteúdo sobre o valor da pluralidade cultural e currículo no âmbito escolar. A pluralidade cultural não representa apenas os diferentes grupos sociais e as relações entre as pessoas durante a história, mas simboliza a riqueza de um país e de um povo que expressa as diversas formas de conhecimento e de estilo de vida, que é composto por um conjunto de ideias, pensamentos, costumes, valores e hábitos. O currículo escolar apresenta um conjunto de informações e conteúdos neutros, com a finalidade que o estudante decifre e codifique o conhecimento que adquire durante o período escolar, sendo uma herança da educação tradicional e que simboliza a reprodução conservadora dos saberes, demonstrando a negação em relação as pessoas fazem parte da diversidade cultural. Para que seja possível entender a relação da diversidade cultural no contexto escolar e o currículo, deve-se, inicialmente, buscar entender como funciona o poder que envolvem as classes dominantes e quanto é uma situação que causa o conflitos dos grupos sociais, sendo uma situação que mostra a importância de criar um currículo escolar que aborde tais diferenças. Concluído o terceiro assunto, faz-se necessário começar o próximo assunto referente ao desafio da coordenação trabalhar o currículo escolar como uma ação pedagógica que valorize a pluralidade cultural. A coordenação deve possuir um conjunto habilidades para lidar com a realidade da escola e dos alunos, que possibilita trabalhar com diversos instrumentos pedagógicos e a complementar a prática do educador, deixando o ambiente escolar mais atraente para criar estratégias, tanto para construir uma metodologia diferente que provoque a reflexão quanto para o desenvolvimento crítico dos estudantes. O coordenador não possuem somente um conjunto de habilidades e um papel administrativo a desempenhar no âmbito escolar, mas, antes de tudo, é um educador e conhecedor da sala de aula, que tem a capacidade de entender a complexidade das situações que ocorrem na escola e a colaborar com todos os profissionais na construção do ensino-aprendizagem dos estudantes. O procedimento metodológico tem como base a investigação bibliográfica de livros, artigos, monografias, teses e sites da internet, conforme as obras dos estudiosos e as literaturas especializadas sobre a temática em questão, tais como: Apple (1999); Corrêa (2013); Pessoatti (1984); Mazzotta (1993); Candau (2002); Falcão (1984); Morin (2007); Gonçalves (2007); Soares (2010); Carvalho (2012). Com base no estudo, analisa-se que a escola tem um papel importante no momento de trabalhar a diversidade cultural e no acolhimento dos diferentes grupos sociais. As práticas educativas devem englobar não somente o conteúdo, mas que deveria ser uma ação relacionada as experiências e vivências dos estudantes, devendo respeitar a diversidade cultural e a construir um ambiente favorável que possibilite incluir todos os grupos sociais. A pluralidade cultural e o currículo escolar devem ser tratados com mais importância pelas escolas, tanto por uma questão de valorização da diversidade quanto por respeito ao seu semelhante, devendo a instituição elaborar estratégias para abordar as diferenças sociais e a trazer debates amplos sobre a negação existente em relação aos grupos minoritários. De acordo com conteúdo exposto e reflexões abordadas durante a pesquisa em questão, torna-se possível analisar que o papel da coordenação em trabalhar a pluralidade cultural e o currículo escolar é um instrumento de construção social, que a escola tem uma função de criar um planejamento que englobe todos os grupos, a promover a inclusão e a trazer debates sobre a igualdade. Palavras-chave: Desafio, coordenação, diversidade cultural, currículo escolar. APPLE, Michael W. Repensando ideologia e currículo. In: Moreira, Antonio Flavio Barbosa e Silva, Tomaz Tadeu [et. Al.] (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. Tradução de Maria Aparecida Batista. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999. CANDAU, Vera Maria. Somos todos iguais? Escola, descriminação e educação em direitos humanos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. _______, Vera Maria. Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos. Rev. Bras. Educ. 2003. CARVALHO, Rosita Edler. Removendo Barreiras para a aprendizagem. 4. Ed. Porto Alegre: Mediação, 2002. CORRÊA, Maria A. M. Educação Especial. Vol. 1, 2013. FALCÃO, Joaquim. A política cultural e democracia: a preservação do patrimônio histórico e artístico Nacional. In Estado e Cultura no Brasil. Sergio Miceli (org). São Paulo: Difel, 1984. GONÇALVEZ, Petronilha Beatriz. Aprender, ensinar e relações étnicos-raciais no Brasil. Porto Alegre: Sulina, 2007. MAGALHÃES, Aloísio. Bens culturais: Instrumento para um desenvolvimento harmonioso. Rio de Janeiro: Patrimônio histórico e artístico, 1984. MAZZOTTA, Marcos J. S. A integração virou modismo. Florianópolis, 1993. MORIN, Edgar. O método. A humanidade da humanidade. Porto Alegre: Sulina, 2002. PESSOATTI, Isaias. Deficiência Mental: da superstição a ciência. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 1984."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

O PAPEL DA COORDENAÇÃO FRENTE AO DESAFIO EM TRABALHAR O CURRÍCULO QUE VALORIZE A DIVERSIDADE CULTURAL Benjamim Machado de Oliveira Neto/benjamim.neto@aluno.uece.br/Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central Educação, diversidade e inclusão social - com ênfase na relação entre a educação, as culturas populares e movimento sociais Resumo A justificativa do trabalho é de elaborar um estudo sobre o desafio da coordenação desenvolver uma ação pedagógica em favor do currículo escolar que contemple a pluralidade cultural, sendo uma pesquisa que visa a importância de proporcionar aos estudantes o conhecimento acerca dos direitos da cidadania, a identidade e o respeito as diferenças sociais. Por sua vez, o referido objeto engloba o processo histórico e atual, já que a sociedade nem sempre foi um lugar que as pessoas tiveram o direito de falar, ouvir e participar do processo histórico, não existindo igualdade entre os grupos sociais, que resultou na exclusão de uma parte da civilização. Na atualidade, o tema diversidade cultural está ganhando mais espaço, que mostra o processo de transformação no contexto histórico que abrange o ambiente familiar, a escola, o trabalho, a televisão e a internet. O objetivo é de refletir acerca do papel do coordenador no momento de construir uma prática educativa que acolha os alunos que apresentam uma cultura e identidade diferente dos outros, uma vez que a instituição tem um papel essencial na construção dos saberes ligados às crenças, à identidade de gênero, às relações étnico-raciais, à cultura afro-brasileira, africana e indígena. O próximo assunto do estudo está relacionado ao contexto histórico da pluralidade cultural, como tal período é marcado por um conjunto de lutas e conquistas de direitos. No fim do período moderno, as lutas por liberdade e igualdade ganhavam espaço na civilização, bem como os estudiosos começaram a observar que cada sujeito possuíam uma particularidade, subjetividade e potencialidade, devendo tornar a escola em um lugar acessível a todos, que pressionou a classe dominante a modificar a organização política e social da época. A partir da formação do Estado Nacional e a construção da identidade do povo brasileiro, com a influência de Portugal, das classes dominantes intelectuais e a proclamação da república do Brasil, a diversidade ganha espaço na sociedade e começa a assumir a cultura que engloba a indígena, negros, mestiços, africanos e brancos colonizados. Após a exposição do segundo tópico da fundamentação teórica, deve-se iniciar o conteúdo sobre o valor da pluralidade cultural e currículo no âmbito escolar. A pluralidade cultural não representa apenas os diferentes grupos sociais e as relações entre as pessoas durante a história, mas simboliza a riqueza de um país e de um povo que expressa as diversas formas de conhecimento e de estilo de vida, que é composto por um conjunto de ideias, pensamentos, costumes, valores e hábitos. O currículo escolar apresenta um conjunto de informações e conteúdos neutros, com a finalidade que o estudante decifre e codifique o conhecimento que adquire durante o período escolar, sendo uma herança da educação tradicional e que simboliza a reprodução conservadora dos saberes, demonstrando a negação em relação as pessoas fazem parte da diversidade cultural. 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