Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

ENSINAR-REAPRENDER-APRENDER A ENSINAR-ENSINAR: AVALIAÇÃO DAS DISCIPLINAS DE ENSINO DE MATEMÁTICA POR LICENCIANDOS DA UNB

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Observamos que a maior parte dos aspectos avaliados nas perguntas obteve "Muito bom" ou "Bom" nas opiniões dos alunos participantes das pesquisas, concentrando mais de 60% das respostas. Constatamos que a estrutura dada às disciplinas cursadas foi considerada positiva para estes alunos. Estas constatações coadunam com as ideias dos teóricos como Fiorentini (2003), Curi (2010), Fiorentini e Cristóvão (2006) e Borba e Araújo (2006), no que se refere aos cuidados a tomar ao selecionar conteúdos e atividades nas disciplinas da licenciatura, considerando que estamos formando um docente. Esta situação pode ser vista como um passo evolutivo na forma de repensar a licenciatura quanto a este aspecto de estruturação e sistematização nas disciplinas focadas. O aspecto quatro remete à potencialidade do uso do que foi visto na atividade docente. Três das onze respostas eram de alunos de AE1, sendo dez de reconhecimento da utilidade para sala de aula, e uma oposta. O quinto aspecto avaliado concerne à utilidade do que foi aprendido para a profissão com cinco respostas favoráveis ao aspecto, uma resposta neutra. Quanto ao sexto aspecto, a maioria não considerou novidade em alguns assuntos estudados. A sétima questão pede avaliar sobre o que considerava dispensável na disciplina. Oito respostas de GE1 e uma de AE1. Apenas uma classificou a disciplina de repetitiva. As outras declararam considerar tudo aproveitável, e uma remeteu à teoria. Os alunos avaliaram as atividades práticas realizadas em sala na oitava questão. Todas as sete justificativas foram favoráveis no sentido de serem interessantes e úteis para a profissão. Na nona questão, avaliando as leituras indicadas e discutidas em sala. Tivemos seis justificativas, quatro considerando-os úteis. A décima questão permitiu aos alunos opinarem sobre as metodologias usadas durante as aulas. Todas as sete respostas foram positivas, relativas à interação com os colegas e o ambiente real de trabalho. Quanto à à interação com os demais, quase todos justificaram positivamente, citando atenção, humanidade, compreensão, participação, entre outros; alguns consideram ainda que deveriam participar mais e interagir com a professora. A maior parte destaca a liberdade que declararam para dizer o que pensavam e o diálogo. Consideram-se esforçados nas disciplinas, ora pelo respeito, que consideramos imprescindível no contexto educativo, e outras duas ajudas mútuas, ora à necessidade de uma postura adequada. A postura de cada um enquanto aluno e futuro professor foi solicitada a avaliar pelos respondentes na décima sétima questão. Somente quatro de GE1 justificaram, apenas um negativamente. Na avaliação quanto à própria assiduidade, pontualidade e participação efetiva nas aulas, a maior parte das respostas desfavoráveis remeteram a trabalho. Os outros declararam esforços refletidos na presença. Finalmente, quanto ao compromisso do aluno com as tarefas e aulas da disciplina, alguns mostraram-se apáticos. Quanto ao que mais gostariam que tivesse na disciplina, indagado na questão vinte e dois, as 29 respostas remeteram a miniaulas, mais aulas práticas, aulas ministradas pelos alunos. Convém frisar que a disciplina não prevê nenhum desses aspectos, mas prevê uma carga horária de aulas práticas, onde se pode incluir estas necessidades nas atividades de acordo com as possibilidades. Na questão 23 perguntamos o que gostariam que não houvesse na disciplina. Citaram aula aos sábados (isto consta na estrutura do curso), atividades externas incluindo transporte, oficinas, conteúdos sobrepostos em outras disciplinas, mais prática. Aqui vemos algumas contradições nas respostas em geral, pois antes pediam aulas mais práticas. Perguntamos na questão 24 o que a disciplina teve de melhor na opinião dos alunos. Surpreendentemente, das 31 respostas, citaram justamente, o que gostariam que não houvesse na disciplina. Avançamos no fato de que, com muitos alunos e diversidades de pensamento, estas divergências podem ocorrer. O trabalho do professor da licenciatura, portanto, inclui a tarefa de buscar atender a todas estas demandas, como nos alerta Fiorentini (2003). A questão 25 foi o oposto da questão 24: perguntamos o que a disciplina teve de pior. As respostas remetem exatamente à questão anterior. Inferimos que as contradições não devem estar nos mesmos alunos, mas alunos diferentes. Na questão 26, para a melhoria da disciplina, solicitaram mais aulas práticas, mais clareza na avaliação, mais debates sobre educação matemática. Frisamos que nem todos participam desses debates, alegando trabalho. Na questão 27, deram sugestões para melhorar o próprio desempenho remetendo a mais compromisso dos mesmos com a disciplina, mais organização e dedicação, o que sempre é requerido dos alunos em geral. Finalmente, na última questão, a 28, deixamos o aluno livre para acrescentar o que quisesse às suas opiniões. Apenas alunos de GE1 responderam. Apresentaram sugestões de materiais digitais e jogos para as aulas, outros criticaram alguns métodos indutivos à participação. As justificativas apresentadas nos deram uma boa ideia da visão que os alunos têm das disciplinas voltadas para o ensino de matemática. Mostram também a maturidade que os alunos desenvolveram ao praticarem o seu senso crítico apresentando ideias para aspectos da prática pedagógica do professor da disciplina, o que ajuda na preparação profissional. Ao mesmo tempo, nota-se aí a necessidade da constante atenção e intervenção do professor na condução da disciplina, na cobrança do cumprimento das tarefas e horários, e outros aspectos metodológicos referentes à prática docente. Atentar para as opiniões e necessidades dos alunos também oportuniza ao professor rever sua própria prática, aperfeiçoando-a quando se permite incluir nesse aperfeiçoamento as necessidades vigentes em seu contexto. Consideramos que aulas dadas com a perspectiva de ouvir a opinião do aluno acerca dos temas discutidos, contribui para que ele desenvolva seu próprio senso crítico, e construa sua própria estrutura pedagógica, a partir do conhecimento teórico, suas próprias ideias e escolha, com autonomia, bom senso e ética. Os resultados apontaram que os alunos valorizaram conteúdos e atividades que fossem de fato passíveis de utilização na vida prática, bem como reconheceram a importância de articular conteúdos com os pré-requisitos, bem como com questões do cotidiano. Avançamos na necessidade de pensar disciplinas pedagógicas na licenciatura que sejam, de fato, voltadas para estas questões. Palavras-chave: formação de professores, ensino-aprendizagem, licenciandos, matemática. Referências BORBA, Marcelo de Carvalho e ARAÚJO, Jussara de Loiola (orgs.) Pesquisa qualitativa em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. Coleção Tendências em Educação Matemática. CURI, Edda (org.). Professores que ensinam matemática: conhecimentos, crenças e práticas. São Paulo: Terracota, 2010. OLIVEIRA, Maria Marly. Como fazer pesquisa qualitativa. Recife: BAGAÇO, 2005."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

ENSINAR-REAPRENDER-APRENDER A ENSINAR-ENSINAR: avaliação das disciplinas de ensino de matemática por Licenciandos da UnB Josinalva Estacio Menezes[1] Eixo Temático: Formação inicial e continuada de professores Resumo Este trabalho é o resultado de uma pesquisa cujo objetivo geral foi avaliar potencialidades das disciplinas voltadas para o ensino de matemática em 2016 através dos discursos de alunos de licenciatura da UnB. Realizamos uma pesquisa bibliográfica com as orientações dos principais documentos oficiais voltados para o ensino e aplicamos um questionário junto aos licenciandos de uma universidade brasileira nos períodos finais. As primeiras 21 perguntas referem-se a aspectos das disciplinas que solicitamos uma opinião em Muito bom, Bom, Regular e Ruim e as últimas sete foram perguntas abertas sobre a estrutura da disciplina. Observamos que a maior parte dos aspectos avaliados nas perguntas obteve "Muito bom" ou "Bom" nas opiniões dos alunos participantes das pesquisas, concentrando mais de 60% das respostas. Constatamos que a estrutura dada às disciplinas cursadas foi considerada positiva para estes alunos. Estas constatações coadunam com as ideias dos teóricos como Fiorentini (2003), Curi (2010), Fiorentini e Cristóvão (2006) e Borba e Araújo (2006), no que se refere aos cuidados a tomar ao selecionar conteúdos e atividades nas disciplinas da licenciatura, considerando que estamos formando um docente. Esta situação pode ser vista como um passo evolutivo na forma de repensar a licenciatura quanto a este aspecto de estruturação e sistematização nas disciplinas focadas. O aspecto quatro remete à potencialidade do uso do que foi visto na atividade docente. Três das onze respostas eram de alunos de AE1, sendo dez de reconhecimento da utilidade para sala de aula, e uma oposta. 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