Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

DINAMICA TEMPORAL DE BORBOLETAS FRUGÍVORAS E OS EFEITOS SAZONAIS DO CLIMA EM UMA ÁREA DE CAATINGA

Palavra-chaves: BORBOLETAS, FENOLOGIA, VARIÁVEIS CLIMÁTICAS, SEMIÁRIDO Pôster (PO) AT 03 - Riquezas naturais do semiárido: preservação e conservação
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      A sazonalidade é uma característica marcante das florestas secas tropicais (Prado 2003). Insetos herbívoros possuem marcada variação temporal na abundância e atividade, principalmente em resposta aos elementos do clima como pluviosidade, temperatura e fotoperíodo (Wolda 1988). As borboletas neotropicais têm sido modelo para estudos de flutuação temporal em florestas úmidas (Brown 1997b, DeVries et al. 1997, Uehara-Prado et al. 2005, Ribeiro et al. 2010), e no semiárido (ex. Checa et al. 2014, Shahabunddin & Terborgh 1999, Pinheiro & Ortiz 1992, Nobre et al. 2012, Zacca & Bravo 2012). As especificidades fenológicas dos grupos dessa guilda influem na sua distribuição espaço-temporal.\r\n
      O objetivo deste estudo foi testar a influência da sazonalidade do clima semiárido sobre a dinâmica da comunidade de borboletas em uma floresta de caatinga. Para tanto, avaliamos a variação da riqueza e abundancia das borboletas frugívoras frente à sazonalidade climática. Acreditamos que i) a abundância e riqueza das borboletas serão maiores na estação chuvosa, devido à maior disponibilidade de recursos e condições ambientais mais amenas, e ii) haverá uma diferença na composição de espécies entre as estações do ano, porque iii) a sazonalidade climática determina a distribuição das espécies de forma diferenciada, assim, estas apresentarão diferentes fenologias.\r\n
      O estudo foi realizado na Estação Ecológica do Seridó, localizada no sudoeste do Rio Grande do Norte. A Estação possui 1.166,38 ha, tem aproximadamente 170 m de altitude e é cercada por propriedades rurais e outros remanescentes de caatinga hiperxerófila (IBAMA 2004). \r\n
      Em cada uma das 15 unidades amostrais foram dispostas quatro armadilhas de isca, e monitoradas por cinco dias/mês, no decorrer de doze meses de coleta (dez-2013 a nov-2014). Os dados climatológicos locais (pluviosidade, temperatura de umidade) foram coletados mensalmente (INSA 2014).\r\n
      Através de curvas de rarefação verificou-se a variação da riqueza e abundância entre as estações. Modelos GLM foram usados para testar as relações entre a riqueza e abundância e as variáveis climáticas. Para testar a variação na composição de espécies ao longo de um gradiente ambiental, plotamos um NMDS e PERMANOVA, utilizando a distância de Bray-Curtis. As analises foram realizadas no programa R.\r\n
      Foram coletados 9,511 indivíduos de 13 espécies distribuídas nas quatro subfamílias de Nymphalidae. Três espécies foram mais abundantes: Hamadryas februa februa (3.853 indivíduos), Fountainea halice moretta (2.085) e Eunica tatila bellaria (1.628), e juntas representaram 79,5% da comunidade. Apenas duas espécies ocorreram em todos os meses, a Hamadryas f. februa e Pharneupthychia phares. Mais de 8.000 indivíduos foram capturados na estação chuvosa (dez-maio) e apenas 1.108 indivíduos na estação seca, uma mudança de 8x na abundância (LME df=1, F=823.8, p
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      Através de curvas de rarefação verificou-se a variação da riqueza e abundância entre as estações. Modelos GLM foram usados para testar as relações entre a riqueza e abundância e as variáveis climáticas. Para testar a variação na composição de espécies ao longo de um gradiente ambiental, plotamos um NMDS e PERMANOVA, utilizando a distância de Bray-Curtis. As analises foram realizadas no programa R.\r\n
      Foram coletados 9,511 indivíduos de 13 espécies distribuídas nas quatro subfamílias de Nymphalidae. Três espécies foram mais abundantes: Hamadryas februa februa (3.853 indivíduos), Fountainea halice moretta (2.085) e Eunica tatila bellaria (1.628), e juntas representaram 79,5% da comunidade. Apenas duas espécies ocorreram em todos os meses, a Hamadryas f. februa e Pharneupthychia phares. Mais de 8.000 indivíduos foram capturados na estação chuvosa (dez-maio) e apenas 1.108 indivíduos na estação seca, uma mudança de 8x na abundância (LME df=1, F=823.8, p
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

A sazonalidade é uma característica marcante das florestas secas tropicais (Prado 2003). Insetos herbívoros possuem marcada variação temporal na abundância e atividade, principalmente em resposta aos elementos do clima como pluviosidade, temperatura e fotoperíodo (Wolda 1988). As borboletas neotropicais têm sido modelo para estudos de flutuação temporal em florestas úmidas (Brown 1997b, DeVries et al. 1997, Uehara-Prado et al. 2005, Ribeiro et al. 2010), e no semiárido (ex. Checa et al. 2014, Shahabunddin & Terborgh 1999, Pinheiro & Ortiz 1992, Nobre et al. 2012, Zacca & Bravo 2012). As especificidades fenológicas dos grupos dessa guilda influem na sua distribuição espaço-temporal. O objetivo deste estudo foi testar a influência da sazonalidade do clima semiárido sobre a dinâmica da comunidade de borboletas em uma floresta de caatinga. Para tanto, avaliamos a variação da riqueza e abundancia das borboletas frugívoras frente à sazonalidade climática. Acreditamos que i) a abundância e riqueza das borboletas serão maiores na estação chuvosa, devido à maior disponibilidade de recursos e condições ambientais mais amenas, e ii) haverá uma diferença na composição de espécies entre as estações do ano, porque iii) a sazonalidade climática determina a distribuição das espécies de forma diferenciada, assim, estas apresentarão diferentes fenologias. O estudo foi realizado na Estação Ecológica do Seridó, localizada no sudoeste do Rio Grande do Norte. A Estação possui 1.166,38 ha, tem aproximadamente 170 m de altitude e é cercada por propriedades rurais e outros remanescentes de caatinga hiperxerófila (IBAMA 2004). Em cada uma das 15 unidades amostrais foram dispostas quatro armadilhas de isca, e monitoradas por cinco dias/mês, no decorrer de doze meses de coleta (dez-2013 a nov-2014). Os dados climatológicos locais (pluviosidade, temperatura de umidade) foram coletados mensalmente (INSA 2014). Através de curvas de rarefação verificou-se a variação da riqueza e abundância entre as estações. Modelos GLM foram usados para testar as relações entre a riqueza e abundância e as variáveis climáticas. Para testar a variação na composição de espécies ao longo de um gradiente ambiental, plotamos um NMDS e PERMANOVA, utilizando a distância de Bray-Curtis. As analises foram realizadas no programa R. Foram coletados 9,511 indivíduos de 13 espécies distribuídas nas quatro subfamílias de Nymphalidae. Três espécies foram mais abundantes: Hamadryas februa februa (3.853 indivíduos), Fountainea halice moretta (2.085) e Eunica tatila bellaria (1.628), e juntas representaram 79,5% da comunidade. Apenas duas espécies ocorreram em todos os meses, a Hamadryas f. februa e Pharneupthychia phares. Mais de 8.000 indivíduos foram capturados na estação chuvosa (dez-maio) e apenas 1.108 indivíduos na estação seca, uma mudança de 8x na abundância (LME df=1, F=823.8, p

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