Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

ÁGUAS RESIDUÁRIAS COMO FONTE ALTERNATIVA NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES ARBÓREAS DA CAATINGA

Palavra-chaves: ÁGUA DE REUSO, SEMIÁRIDO, CAESALPINIA PYRAMIDALIS Pôster (PO) AT 07 - Qualidade e acesso às águas do Semiárido
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      O uso de águas residuárias tem despontado como alternativa para o controle da poluição ambiental e uma opção viável para aumentar a disponibilidade hídrica nas regiões áridas e semiáridas (Cunha et al., 2011). Recentemente, o reuso agrícola vem ganhando destaque para o aumento da disponibilidade hídrica na região do semiárido brasileiro (Lucena et al., 2018). Diante da exploração inadequada da caatinga, a sua cobertura vegetal vem sendo reduzida drasticamente, intensificando os processos de desertificação nesse bioma (Vendruscolo et al., 2017). Para minimizar tais impactos, o reflorestamento com espécies nativas arbóreas apresenta-se como uma alternativa sustentável, sendo a produção de mudas um fator crucial nessa prática. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a viabilidade do uso de fontes alternativas de água residuárias, tais como o efluente de esgoto doméstico tratado, na produção de mudas de catingueira (Caesalpinia pyramidalis) e pereiro (Aspidosperma pyrifolium). O estudo foi conduzido, entre Março e Junho de 2018, em casa de vegetação na Estação Experimental do INSA - Campina Grande, PB. O delineamento experimental constitui de dois tratamentos (T1 – água de barreiro; T2 – água de reuso) sob duas espécies arbóreas (catingueira – CAT; pereiro – PER) com 12 repetições. As duas fontes de água são provenientes de tecnologias desenvolvidas no INSA para captação de águas pluviais e tratamento de esgoto, das quais foram realizadas caracterizações físico-químicas e microbiológicas. As aplicações dos tratamentos foram realizadas semanalmente, com os volumes de água padronizados. Para avaliação do desenvolvimento das plantas, em função tratamentos, foram analisadas as seguintes variáveis: diâmetro de caule (DC, mm), altura de planta (AP, cm), índice de área foliar (IAF, cm2), massa foliar seca (MFS, g), biomassa radicular (BR, g) e densidade de raízes finas (DRF, g kg-1 solo). As avaliações de DC e AP foram realizadas mensalmente. Ao final do experimento, os resultados obtidos para a catingueira, em média, variaram de 2,99 (±0,15) a 3,52 (±0,14) mm em DC, de 16,7 (±2,1) a 21,8 (±2,7) cm em AP, de 102,6 (±33,8) a 322,5 (±54,1) cm2 em IAF, de 0,8 (±0,3) a 1,6 (±0,2) g em MFS, de 1,48 (±0,17) a 1,72 (±0,08) g em BR e de 1,75 (±0,20) a 2,04 (±0,10) g kg-1 solo em DRF, para os tratamentos T1 e T2, respectivamente. Já para o pereiro os resultados variaram, em média, de 6,42 (±0,14) a 6,23 (±0,25) mm em DC, de 7,6 (±0,4) a 9,7 (±0,6) cm em AP, de 63,5 (±6,7) a 89,6 (±10,4) cm2 em IAF, de 0,42 (±0,04) a 0,48 (±0,06) g em MFS, de 0,61 (±0,04) a 0,67 (±0,05) g em BR e de 0,73 (±0,04) a 0,80 (±0,05) g kg-1 solo em DRF, para os tratamentos T1 e T2, respectivamente. A utilização de efluente tratado na produção de mudas de catingueira e pereiro, espécies florestais do bioma Caatinga, é uma alternativa eficaz, pois as plantas não apresentaram deficiência ou toxidez de nutrientes e apresentaram um bom desenvolvimento vegetativo conforme apresentado nos resultados, sendo que a catingueira foi mais responsiva ao tratamento com efluente tratado. Sendo assim, essa prática mostrou-se como uma alternativa ambiental e economicamente viável na produção de mudas florestais em viveiros, uma vez que proporciona plantas com característica desejável para tal finalidade sem necessidade de fertilizantes químicos no substrato.\r\n
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      Referências\r\n
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      Cunha, A.H.N.; Oliveira, T.H.; Ferreira, R.B.; Milhardes, A.L.M.; Silva, S.M.C. O reuso de água no Brasil: a importância da reutilização de água no país. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer-Goiânia, v.7, n.13, p.1225-1248, 2011. \r\n
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      Lucena, C.Y.S.; Santos, D.J.R.; Silva, P.L,S.; Costa, E.D.; Lucena, R.L. O reuso de águas residuais como meio de convivência com a seca no semiárido do Nordeste Brasileiro. Revista de Geociências do Nordeste, v.4, p.1-17, 2018\r\n
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      Vendruscolo, J.; Marin, A.M.P.; Dias, B.O.; Felix, E.S.; Coutinho, A.A.; Ferreira, K.R. Phytosociological survey of arboreous species in conserved and desertified areas in the semi-arid region of Paraíba, Brazil. African Journal of Agricultural Research, v.12, n.10, p.805-814, 2017.
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      Cunha, A.H.N.; Oliveira, T.H.; Ferreira, R.B.; Milhardes, A.L.M.; Silva, S.M.C. O reuso de água no Brasil: a importância da reutilização de água no país. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer-Goiânia, v.7, n.13, p.1225-1248, 2011. \r\n
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

O uso de águas residuárias tem despontado como alternativa para o controle da poluição ambiental e uma opção viável para aumentar a disponibilidade hídrica nas regiões áridas e semiáridas (Cunha et al., 2011). Recentemente, o reuso agrícola vem ganhando destaque para o aumento da disponibilidade hídrica na região do semiárido brasileiro (Lucena et al., 2018). Diante da exploração inadequada da caatinga, a sua cobertura vegetal vem sendo reduzida drasticamente, intensificando os processos de desertificação nesse bioma (Vendruscolo et al., 2017). Para minimizar tais impactos, o reflorestamento com espécies nativas arbóreas apresenta-se como uma alternativa sustentável, sendo a produção de mudas um fator crucial nessa prática. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a viabilidade do uso de fontes alternativas de água residuárias, tais como o efluente de esgoto doméstico tratado, na produção de mudas de catingueira (Caesalpinia pyramidalis) e pereiro (Aspidosperma pyrifolium). O estudo foi conduzido, entre Março e Junho de 2018, em casa de vegetação na Estação Experimental do INSA - Campina Grande, PB. O delineamento experimental constitui de dois tratamentos (T1 – água de barreiro; T2 – água de reuso) sob duas espécies arbóreas (catingueira – CAT; pereiro – PER) com 12 repetições. As duas fontes de água são provenientes de tecnologias desenvolvidas no INSA para captação de águas pluviais e tratamento de esgoto, das quais foram realizadas caracterizações físico-químicas e microbiológicas. As aplicações dos tratamentos foram realizadas semanalmente, com os volumes de água padronizados. Para avaliação do desenvolvimento das plantas, em função tratamentos, foram analisadas as seguintes variáveis: diâmetro de caule (DC, mm), altura de planta (AP, cm), índice de área foliar (IAF, cm2), massa foliar seca (MFS, g), biomassa radicular (BR, g) e densidade de raízes finas (DRF, g kg-1 solo). As avaliações de DC e AP foram realizadas mensalmente. Ao final do experimento, os resultados obtidos para a catingueira, em média, variaram de 2,99 (±0,15) a 3,52 (±0,14) mm em DC, de 16,7 (±2,1) a 21,8 (±2,7) cm em AP, de 102,6 (±33,8) a 322,5 (±54,1) cm2 em IAF, de 0,8 (±0,3) a 1,6 (±0,2) g em MFS, de 1,48 (±0,17) a 1,72 (±0,08) g em BR e de 1,75 (±0,20) a 2,04 (±0,10) g kg-1 solo em DRF, para os tratamentos T1 e T2, respectivamente. Já para o pereiro os resultados variaram, em média, de 6,42 (±0,14) a 6,23 (±0,25) mm em DC, de 7,6 (±0,4) a 9,7 (±0,6) cm em AP, de 63,5 (±6,7) a 89,6 (±10,4) cm2 em IAF, de 0,42 (±0,04) a 0,48 (±0,06) g em MFS, de 0,61 (±0,04) a 0,67 (±0,05) g em BR e de 0,73 (±0,04) a 0,80 (±0,05) g kg-1 solo em DRF, para os tratamentos T1 e T2, respectivamente. A utilização de efluente tratado na produção de mudas de catingueira e pereiro, espécies florestais do bioma Caatinga, é uma alternativa eficaz, pois as plantas não apresentaram deficiência ou toxidez de nutrientes e apresentaram um bom desenvolvimento vegetativo conforme apresentado nos resultados, sendo que a catingueira foi mais responsiva ao tratamento com efluente tratado. Sendo assim, essa prática mostrou-se como uma alternativa ambiental e economicamente viável na produção de mudas florestais em viveiros, uma vez que proporciona plantas com característica desejável para tal finalidade sem necessidade de fertilizantes químicos no substrato. Referências Cunha, A.H.N.; Oliveira, T.H.; Ferreira, R.B.; Milhardes, A.L.M.; Silva, S.M.C. O reuso de água no Brasil: a importância da reutilização de água no país. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer-Goiânia, v.7, n.13, p.1225-1248, 2011. Lucena, C.Y.S.; Santos, D.J.R.; Silva, P.L,S.; Costa, E.D.; Lucena, R.L. O reuso de águas residuais como meio de convivência com a seca no semiárido do Nordeste Brasileiro. Revista de Geociências do Nordeste, v.4, p.1-17, 2018 Vendruscolo, J.; Marin, A.M.P.; Dias, B.O.; Felix, E.S.; Coutinho, A.A.; Ferreira, K.R. Phytosociological survey of arboreous species in conserved and desertified areas in the semi-arid region of Paraíba, Brazil. African Journal of Agricultural Research, v.12, n.10, p.805-814, 2017.

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