Neste trabalho avaliou-se a eficiência de um experimento qualitativo, economicamente
favorável, para promover aulas experimentais sobre termoquímica a alunos que possuem deficiência
visual. O experimento foi baseado no reconhecimento auditivo de código Morse da letra “D” (- . .) e
da letra “X” (- . . ), dos processos endotérmico e exotérmico, respectivamente. A linguagem Morse foi
escolhida como forma de resgatar um sistema de comunicação histórico e assim, trabalhar-se
multidisciplinarmente. Das pessoas avaliadas, cerca de 87,5% conseguiram detectar corretamente a
reação ouvida. Em relação, a viabilidade da atividade, 75% dos participantes avaliaram como
excelente e, e 25% como bom. Todos os participantes compreenderam com facilidade a explicação do
experimento por meio de uma áudio-descrição. O baixo custo e simplicidade de compreensão
destacam-se como fatores principais para a execução deste experimento com deficientes visuais,
promovendo a experimentação no ensino de química sobre uma perspectiva de educação inclusiva.