Quando uma pessoa com visão normal identifica um objeto, a imagem pode sugerir simultaneamente as noções de tamanho, textura e forma, sem que ela precise tocá-lo. No entanto, para uma pessoa sem o sentido da visão, tais informações só podem ser obtidas pelo toque, som ou cheiro, isso porque a apreensão do conhecimento pelo Deficiente Visual (DV) depende da experimentação da soma de todos os demais sentidos, principalmente o tato e a audição. Para um DV, a comprovação da presença de um objeto acontece de modo fragmentado, tornando-se real somente quando esse objeto pode ser tocado ou ouvido. Baseado nestes conhecimentos, esta pesquisa tem como proposta a produção da Caixa Tátil-Sonora (CaTS) como ferramentas de práticas pedagógicas para o ensino de ciências ambientais aos alunos deficientes visuais. Por conseguinte a CaTS possibilitará através de acionadores, denominados de “pontos sonoros” o ensino de alunos com deficiência visual, principalmente aqueles acometidos com baixa sensibilidade tátil, fortalecendo assim as políticas públicas de inclusão, visto que o Brasil é país signatário em convenções internacionais. Portanto o advento incontestável de novas ferramentas de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), possibilitaram o aparecimento de novas ferramentas didáticas e pedagógicas como a exemplo do DOSVOX, desenvolvido na década de 90, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com o desenvolvimento de novas Tecnologias Assistivas (TA), na área da deficiência visual. Assim dentro deste contexto, apresentamos a CaTS, produto de TA de baixo custo.