Este trabalho apresenta as percepções dos professores das disciplinas de Ciências Biológicas, Física, Matemática e Química que integram a rede pública de ensino, quanto à inclusão social de alunos com necessidades educacionais especiais (NEE). A pesquisa foi aplicada nas escolas de algumas cidades da região paraibana, como: Assunção, Juazeirinho, Junco do Seridó e Juripiranga. A educação inclusiva aponta os caminhos para uma nova perspectiva de ensino. No entanto, são muitos os desafios para que a inclusão ocorra efetivamente no âmbito escolar. A inclusão social é entendida como a participação ativa nos vários grupos de convivência social, e a deficiência, como qualquer perda ou anormalidade de uma estrutura ou função corporal (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA..., 2003), incluindo a função psicológica. Gradativamente as sociedades democráticas vêm divulgando, discutindo e defendendo a inclusão como direito de todos em relação aos diversos espaços sociais. (MAZZOTTA E D’ANTINO, 2011). Entretanto, apesar dos avanços acontecidos no âmbito da democratização da sociedade, a realidade aponta para a necessidade de ampliação dos espaços de socialização dos alunos em situação de deficiência (visuais, físicas, mentais, auditivas, múltiplas, desvios de conduta, superdotação ou altas habilidades). (VILELA-RIBEIRO E BENITE, 2010). Nesse sentido, faz-se necessário a formação de professores, para atender a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais, constitui-se como um dos assuntos mais urgentes e que fomenta inquietações entre os profissionais de Educação (RETONDO E SILVA, 2008). Esta pesquisa apresenta uma abordagem quanti-qualitativa, baseando-se na quantificação, descrição, análise e interpretação dos dados obtidos, e natureza exploratória, por se ajustar melhor a investigação.