O presente artigo teve como objetivo compreender as significações constituídas por professores do Curso de Educação Física acerca do processo inclusivo na Educação Superior. Participaram do estudo três docentes da Educação Superior, que tinham em uma de suas turmas alunos com deficiência. Para a coleta de dados, foi utilizada a entrevista semiestruturada e para a análise dos dados os Núcleos de Significações. A partir dessa análise, pode-se perceber que os docentes não tiveram uma formação que contemplasse as necessidades inerentes à Educação Inclusiva. Compreendiam a inclusão de maneira estereotipada ou sendo uma atividade ética, de modo que o aluno era entendido, por vezes, como um herói, assim como um sujeito de direitos e deveres. Deste modo, podemos ponderar que a inclusão na Educação Superior é marcada por ações, que em muito dos casos são intuitivas, desprovidas de alicerce teórico que sustentem a ação pedagógica do docente. Tais situações fomentam uma demanda emergencial: a formação de profissionais com maiores possibilidades de atuar na diversidade de apreensão de mundo que o ambiente acadêmico fornece.