A deficiência passou por vários olhares durante seu percurso histórico sendo tratada, inicialmente, como motivo de zombaria e divertimento, até suas tão recentes conquistas de direitos, incluindo a Declaração de Salamanca e o direito à educação igualitária para todos. Este estudo caracteriza-se como sendo uma revisão bibliográfica, uma análise categorial. Os critérios de inclusão para este artigo foram artigos brasileiros, em língua portuguesa dos últimos 5 anos, do período de 2013 a 2018, para a pesquisa foram utilizados os bancos de dados Periódicos eletrônicos de Psicologia (PePSIC) e Scientific Eletronic Libray Online (SciELO). Desde suas bases, a psicologia, a psicologia escolar/educacional trata o aluno como se o mesmo estivesse que se adequar ao método de ensino-aprendizagem proposto excluindo o desenvolvimento das potencialidades do aluno. Essa prática vem mudando e se tornando mais inclusiva apesar do preconceito existente, e é nessa perspectiva que o psicólogo clínico entra no cenário da escola, fazendo com que as vozes sejam ouvidas, diminuindo o sofrimento seja dos pais, alunos ou professores, efetivando a prática inclusiva seja para quem possui deficiência ou não.