O presente artigo trata das condições de trabalho dos(as) professores(as) que atuaram na Estância Turística de Ouro Preto do Oeste – RO, nas décadas de 70 e 80. Faz-se uma reflexão sobre as estruturas físicas das escolas, que eram construídas com madeiras serradas ou com lascas de árvores e o piso de chão batido, desta forma o prédio não oferecia conforto aos alunos. Além de tudo, as condições das estradas de terra impossibilitavam o transporte de recursos para as escolas em épocas específicas, ou seja, de chuvas intensas na região. Discute-se sobre as condições salariais dos professores, onde mostra a valorização que os mesmos experimentavam, superior à valorização dos docentes da atualidade, sem deixar de fazer uma abordagem sobre a disponibilidade e distribuição dos materiais didáticos e da merenda escolar. O método de abordagem do objeto de estudo é o qualitativo e o método de procedimento é o histórico. Para o desenvolvimento dessa reflexão utilizou-se das memórias e reminiscências de alguns(as) docentes que atuaram nos primórdios da implantação da educação escolar na Estância Turística de Ouro Preto do Oeste. As técnicas de pesquisa utilizadas foram a análise dos arquivos em áudio das entrevistas abertas realizadas e arquivadas pelo GEPHEM-OPO (Grupo de Pesquisa e História da Educação e Memória de Ouro Preto do Oeste), da Faculdade de Ouro Preto do Oeste, e ainda, revisão de bibliografias sobre a colonização do Estado de Rondônia.