Para promover a inclusão se faz necessário a participação dos educadores em cursos de
formação. Conhecer a legislações, metodologias inovadoras, estratégias diferenciadas que favoreça as
potencialidades, adaptações curriculares que favoreça os alunos com deficiências terem o acesso e a
permanência no sistema educacional, independente das suas condições físicas e cognitivas são
prerrogativas de uma Educação Inclusiva. Diante disso, objetivou-se investigar se as práticas
desenvolvidas pelos docentes de uma escola pública estão articuladas ao processo de inclusão dos
alunos com deficiências. Para isso foi desenvolvido uma pesquisa de campo de natureza descritiva
numa escola municipal situada na cidade Soledade/PB. Os sujeitos da pesquisa foram os professores e
o instrumento utilizado foram os questionários. Constatou-se que 57% dos professores não receberam
formação sobre inclusão na sua graduação e 76% desses educadores não participaram de cursos de
formação continuada sobre inclusão, além disso, verificou-se que as estratégias adotadas por alguns
educadores ainda não condizem com uma prática pedagógica que favoreça a inclusão para todos.
Concluiu-se que a maioria dos professores que participaram da pesquisa se mostraram resistentes e
despreparados para atuar em classes inclusivas e, sendo a escola um espaço educacional inclusivo
deve-se promover a formação docente para que haja subsídios para superação dos preconceitos, o
estímulo a humanização, habilidade para remoção das barreiras que dificultam a aprendizagem,
garantindo à todos o direito a uma educação de qualidade pautada no desenvolvimento, mas sobretudo
considerando as particularidades, limitações, potencialidade de todos os alunos matriculados na rede
regular de ensino