O artigo busca compreender os processos de interdição/silenciamento docente engendrados
no discurso do Movimento Escola sem Partido e do Projeto de Lei por ele orientado (PL 867/2015).
Para tanto, valemo-nos do aparato teórico-metodológico da Análise do Discurso Pecheuxtiana. Os
resultados apontam para o efeito do esquecimento da política em virtude da moral, responsável por
produzir o esvaziamento simbólico-político do sujeito-professor, pela imposição de uma identidade
docente sintetizada na figura do burocrata que aplica leis e ministra conteúdos.