O ser humano vive constantemente procurando respostas para suas inquietações. Em se tratando dos professores essas inquietações são freqüentes em virtude das constantes mudanças que ocorrem na sociedade e conseqüentemente na educação. Os professores precisam constantemente refletir sobre seu fazer pedagógico, se reinventar, descobrir novas formas de ensinar e aprender. Nesse sentido, buscamos com esse trabalho refletir sobre um relato de experiência pedagógico inclusivo que foi se concretizando nas aulas de práticas corporais de aventura ministradas na educação física escolar. Nessa experiência foi possível conquistar a atenção e participação de Hope, aluno com necessidades educacionais especiais, que precisava de um olhar diferenciado, pois se isolava de todas as pessoas presentes na escola, ficando sempre a margem do processo ensino-aprendizagem. Os resultados e discussões apontaram para um fazer pedagógico construído para além de um diagnóstico clínico que tentava definir as características comportamentais dessa criança, considerando as especificidades de ter TDAH. Caminhamos em direção a uma educação inclusiva que partia da subjetividade do aluno, sendo desvendada pela afetividade e pela emoção.