O maxixe comum (Cucumus anguria L.) e o maxixe-bravo (Cucumus dipsaceus Ehrenb) são hortaliças que pertencem à família das Cucurbitaceas. O maxixe comum é consumido na culinária brasileira principalmente na região nordeste, consumido geralmente cozido junto com o feijão ou na forma de maxixada cozido com verduras, o maxixe-bravo por sua vez não é usado para consumo humano, apenas na alimentação animal. O objetivo desse trabalho comparar das características biométricas, físicas e químicas do maxixe comum e do maxixe bravo, com finalidade de diferenciar as espécies. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos (UFCG/CES). As duas espécies de maxixe foram submetidas as análises biométricas verificando-se as massas (massa da casca, massa da polpa, massa de sementes e massa total) com balança digital analítica, o diâmetro e comprimento com o auxílio de um paquímetro digital e circunferência através de uma fita métrica. As análises físicas e químicas realizadas foram teor de água, resíduo mineral fixo, acidez titulável, pH, proteína bruta e minerais. Com base nos resultados podemos concluir que ambas as espécies apresentam biometrias semelhantes, sendo no entanto o maxixe bravo constituído de maior quantidade de casca. As valores das análises físicas e químicas concluíram que existem diferenças na composição químicas destas duas espécies, e o maxixe bravo apresenta-se como um fruto mais rico em minerais, sólidos solúveis e proteína bruta.