Os processos de soldagem provocam diversos riscos a saúde do soldador, desde os riscos físicos e ergonômicos, até os riscos químicos. Assim, este estudo norteia-se em analisar os fatores de risco associados aos fumos de soldagem e seus efeitos na saúde do soldador. Para isto, informações foram levantadas com base em artigos de revistas, livros, dissertações, teses, monografias, sites e práticas no laboratório de soldagem do IFPB, Campus Campina Grande do Curso Técnico em Petróleo e Gás. Identificou-se que as operações de soldagem geram fumos e gases prejudiciais à saúde do soldador. A quantidade, composição e o tempo de exposição são fatores significativos para determinar o grau de toxicidade das substâncias. No Brasil, a Norma NR-15, do Ministério do Trabalho, determina os limites de tolerância para riscos químicos. Entretanto, indica apenas o valor máximo tolarável de exposição a fumos metálicos de Manganês (1 mg/m³) e Chumbo (0,1mg/m³). Devido à essa deficiência nos limites de tolerância no Brasil, usualmente se utiliza a orientação da American Conference of Govemmental Industrial Hygienists (ACGIH), uma entidade internacional que reúne todas as informações possíveis referente às diversas substâncias químicas, agentes físicos e índices de exposição biológico (BEIs). Portanto, tendo em vista os riscos atribuídos à atividade do soldador e a importância de sua saúde para um melhor desenvolvimento no trabalho, as empresas devem adotar medidas que possam minimizar os riscos ocupacionais com o cumprimento das normas vigentes e, se necessário, o aprimoramento dos equipamentos no ambiente de trabalho.