Introdução: O equilíbrio postural e a coordenação motora são afetados pela senescência e importantes na manutenção das atividades diárias do indivíduo. A cinesioterapia é um recurso que reabilita através de movimentos funcionais. O movimento sofre grande influência da música, complementando-se a cinesioterapia. Objetivo: Analisar os resultados da associação de cinesioterapia e musicoterapia no tratamento das alterações de equilíbrio em idosos na cidade de Juazeiro do Norte – CE. Métodos: A pesquisa foi um estudo de caso, realizada em uma entidade geriátrica filantrópica situada na cidade de Juazeiro do Norte – CE. A amostra foi constituída de duas idosas, moradoras da instituição, com idade igual ou superior a 65 anos, do sexo feminino, que apresentavam alterações de equilíbrio, confirmadas por intermédio da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), independentes na deambulação. Inicialmente foi aplicado um questionário de identificação, seguido por avaliação do equilíbrio e realizada previsão quantitativa do risco de quedas em idoso, desenvolvido por Shumway-Cook et al. Foi estabelecido um protocolo de tratamento cinesioterápico padronizado, com um programa de exercícios para equilíbrio e resistência muscular, utilizando-se a musicoterapia, constando de 15 procedimentos, três vezes semanais, com duração de aproximadamente 50 minutos, sendo colhidos os sinais vitais antes e após cada sessão. Passado o período de tratamento, ambas foram reavaliadas. A análise dos resultados foi realizada pelo programa estatístico Statiscal Package For Science Social (SPSS) versão 13.00, sendo utilizado o programa Excell for Windows, versão 2007 para a confecção dos gráficos. Resultados: No escore da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), as duas pacientes apresentaram na avaliação inicial, respectivamente: A (67 anos), escore de 49, indicando um risco de quedas de 30 a 40%, enquanto, B (68 anos), escore de 46, implicando em um risco de quedas de 48 a 64%. Na reavaliação é notório as mudanças tanto no escore como no risco de quedas, com aumento do escore de 49 para 53 e de 46 para 54, e redução de 30 a 40% do risco de quedas para 12 a 16%, e de 48 a 64% para 6 a 8%. Conclusão: Foi possível detectar aumento no resultado do escore final implicando em melhora do equilíbrio e redução do risco de quedas. Evidenciando-se a importância da intervenção fisioterapêutica em instituições de longa permanência na manutenção do equilíbrio e prevenção de quedas em idosos dessas comunidades.