O amendoim é uma leguminosa de importância econômica cultivada em várias regiões do Brasil e possui grande capacidade de adaptação ambiental. Apesar disso, a seca é um fator ambiental que afeta a capacidade de produção da cultura, principalmente em regiões semiáridas, causando impactos econômicos negativos. Objetivou-se avaliar a fluorescência da clorofila a em plantas de amendoim submetidas a déficit hídrico e inoculadas com rizóbios. O experimento foi realizado em casa de vegetação na Embrapa Algodão em Campina Grande-PB. Utilizou-se três genótipos de amendoim (CNPA 76 AM, 2012-4 e BRS Havana) e para tais foram aplicados os seguintes tratamentos, dois isolados de rizóbios (SEMIA 6144 e ESA 123), uma fonte química nitrogenada (sulfato de amônia) e o controle absoluto sem nitrogênio, e dois regimes hídricos (irrigado e não irrigado). As plantas foram mantidas em casa de vegetação e a rega foi suspensa no 20º dia após a semeadura, durante 10 dias. A fluorescência da clorofila a foi quantificada com a utilização de fluorômetro, a partir do qual se obtiveram os parâmetros da fluorescência inicial (F0), da fluorescência máxima (Fm), da fluorescência variável (Fv) e do rendimento quântico máximo do PSII (Fv/Fm). Os dados obtidos foram analisados usando o programa estatístico SISVAR versão 5.6 e pelo Teste de Tukey a 5% de significância. Observou-se a redução do rendimento quântico do fotossistema II nos genótipos estudados, porém, a redução foi menor nos tratamentos inoculados com os isolados de rizóbios.