Alguns desafios permeiam o discurso e a ação de todos os segmentos envolvidos em inclusão nas escolas públicas. A educação inclusiva não significa negar as dificuldades dos estudantes com necessidades educacionais especiais, NEE. Pelo contrário, com a inclusão, as diferenças são vistas como diversidade e a partir da realidade social, ampliando a visão de mundo e oportunidades de convivência com todos. A legislação garante o direito ao ensino dos alunos com NEE, porém, ainda são perceptíveis dificuldades e impasses no cotidiano dos educadores, alunos e escola como espaço de formação e construção do conhecimento. Objetivando analisar o processo de inclusão na perspectiva física e pedagógica no contexto escolar, observando a inclusão a partir da integração entre alunos e qualificação docente para trabalhar nessa perspectiva, foi realizado um estudo de caso descritivo e analítico a partir da revisão bibliográfica de publicações do assunto, análise de material didático utilizado e entrevista com gestor, equipe pedagógica e educadores, observando a acessibilidade física no Colégio Cônego João Rodrigues, São Bento do Una, É nesse sentido, que a pesquisa evidência de preconceito dos alunos “normais” e dos que apresentam necessidades especiais para a educação, porém a escola dispõe de uma estrutura física adequada, materiais didáticos adaptados e conta com uma equipe pedagógica capacitada o que proporciona interação dos alunos com NEE, os demais e de docentes que associam a teoria à prática. A educação especial é vista como única forma de ingressão do aluno com NEE no âmbito escolar e para isso é notória a cooperação do gestor e sua equipe pedagógica para proporcionar a permanência dos alunos com NEE no âmbito escolar.