Os surdos, na antiguidade, eram vistos com piedade, compaixão ou como pessoas castigadas pelos deuses, sendo por isso, abandonadas ou sacrificadas. No século XVI apareceram os primeiros educadores de surdos – Heineck, o abade Charles L´Epée e Braidwood. Esses educadores desenvolveram diferentes metodologias para a educação da pessoa surda, visando dar-lhe condições de participação efetiva em sua sociedade. No Brasil, há uma lei (Lei 10.436/2002) que garante a Comunidade Surda o acesso a escolarização, reconheceu a Libras como meio de comunicação e expressão dos surdos e, também, a inserção da disciplina de Libras como obrigatória em determinados cursos superiores. Mas, na prática, o que se percebe, é uma exclusão numa inclusão ao surdo nas salas de aula. Portanto, esta pesquisa terá fins quantitativos, uma vez que será um estudo analisado em uma Faculdade da cidade de João Pessoa/PB, que já freqüentamos como alunos de pós-graduação e temos alunos surdos em nossa sala de aula; iremos identificar quais as contribuições dos professores e como se efetiva a aprendizagem para esses alunos; prosseguiremos, com nossas análises, buscando confrontar os dados encontrados nos questionários aplicados, com as teorias apresentadas e com o que se é estipulado pelos documentos oficiais brasileiros. Em seguida, aplicaremos os questionários com 3 docentes, 5 discentes, 3 interpretes, um professor de LIBRAS, somando um total de doze sujeitos. Após a aplicação, faremos as análises dos mesmos. Por fim, teremos como alicerce a pesquisa exploratória e descritiva, objetivando investigar o processo da aprendizagem dos alunos (surdos), nas aulas do ensino superior.