O presente trabalho apresenta uma analise do fenômeno fonológico de epêntese vocálica do inglês como língua estrangeira (LE), realizada por falantes brasileiros. Como fundamentação teórica nos aportamos em Bisol (2010), Lucena & Alves (2009), Crystal (2008), Nespor & Vogel (2007), Cagliari (2002), Bisol (1999), Ladefoged (1996), Brown (1994), Selkirk (1984) e Selinker (1972). Nossa metodologia foi constituída por meio da coleta de dados de informantes brasileiros que realizaram leitura de palavras contendo ambiente fonológico propenso à epêntese em frases aleatórias. Nossos dados foram analisados acusticamente e, a partir desta análise, podemos observar como se deu a produção de epêntese, vendo assim como o nível de proficiência dos falantes podem influenciar. Para que o evento de pentalização da vogal seja suavizado, corroboramos Silva Jr & Silva (2014) quando os autores apontam que uma alternativa a ser adotada é a de atividades em que o uso da habilidade listening seja estimulada no contexto de sala de aula ao invés de se priorizar leitura e escrita.