Este artigo propõe-se a traçar reflexões sobre a educação sexual de discentes cadeirantes do CEB/UEFS. Esta é uma pesquisa qualitativa. As discussões relativas à educação sexual e a inclusão de pessoas com deficiência nos espaços escolares, surgiram no inicio do século XX, e somente na década de 1980 tornou-se urgente devido às mudanças ocorridas na sociedade como as altas taxas de gravidez na adolescência e o aumento do número de casos com HIV. Em 1997, elaborou-se e homologou-se os Parâmetros Curriculares Nacionais, voltados para os ciclos básico, fundamental e ensino médio, contendo nele um tópico denominado Orientação Sexual. Nesse sentido esta pesquisa ao debruçar-se sobre a Educação sexual objetiva provocar reflexão crítica, a fim de ultrapassar as ideias e modelos preconcebidos. Os educadores ao trabalharem o tema sexualidade precisam adotar uma visão mais abrangente considerando os aspectos de gênero e identidade sexual dos discentes. Neste artigo busca compreender a sexualidade como multidimensional comportando as dimensões biológica, psicológica e social. Nos resultados percebe-se que os desafios de se trabalhar com a educação sexual exigem constantemente do educador um (re) pensar sobre as mudanças para a melhoria da práxis pedagógica, como também reforçam a ideia de que programas e/ou projetos de intervenção que na prática traduzem uma orientação e uma decisão política previamente tomada, não garantem sua execução e implantação, exigindo a compreensão do contexto que molda e condiciona as representações dos atores.