As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) foram descobertas há séculos. A falta de conhecimento sobre tais doenças contribuiu para sua disseminação, uma vez que pouco ou nenhum tratamento era disponível. No mundo inteiro essas doenças se alastraram, pois, em muitos casos, nos estágios iniciais, são assintomáticas. Atualmente, a medicina e áreas coadjuvantes têm mostrado consideráveis avanços acerca das DSTs, por exemplo, hoje há tratamento para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). O preservativo existe há anos, tendo sido desenvolvido justamente para prevenção das doenças já descobertas e evitar o desenvolvimento de novas patologias. Porém, muitas pessoas não o utilizam, aumentando as chances de contágio para as DSTs. Assim sendo, o presente artigo buscou discutir aspectos sobre as DSTs, numa perspectiva de conhecer as práticas de prevenção das mesmas em uma comunidade universitária da cidade de Campina Grande, PB. As informações foram obtidas utilizando questionários pré-elaborados aplicados a quarenta e uma pessoas, entre homens e mulheres de várias idades. Notou-se que, no geral, as pessoas estão mais conscientes quanto à importância das DSTs e sua prevenção. Este dado pôde ser comprovado, uma vez que, 44,5% das 9 mulheres que possuem vida sexual ativa e 60% dos 10 homens que são sexualmente ativos afirmam que costumeiramente se previnem usando preservativo. Contudo, ainda são necessárias medidas para que a progressão de incidências destas doenças não aumente, pois mesmo com todos os meios já alcançados para o combate e/ou tratamento de DSTs, a prevalência destas ainda é um fato e um desafio a ser enfrentado.