As alterações cervicais em portadores de desordem temporomandibular (DTM) relacionam-se com alterações posturais cervicais e redução da mobilidade vertebral. Objetivo: Avaliar a mobilidade artrocinemática da coluna cervical em portadores de DTM. Metodologia: Estudo observacional e transversal, realizado na Clínica Escola de Odontologia da UEPB. Avaliamos 27 indivíduos com idade entre 14 a 63 anos. Avaliou-se através do método de palpação dinâmica a mobilidade das vértebras cervicais em cada segmento. Foram realizadas sobre o processo espinhoso a pressão póstero-anterior central (PAC), sobre os processos transversos direito e esquerdo para exercer a pressão póstero-anterior lateral direita e esquerda (PALD/PALE) respectivamente, e sobre os processos articulares direito e esquerdo das vértebras para avaliação da pressão transversa direita e esquerda (PTD ou PTE) respectivamente, os quatro graus (I, II, III, IV) foram avaliados seguindo o método Maitland. Resultados: Na avaliação da mobilidade artrocinemática observou-se predominância dos graus II e III para as mulheres, sendo as vértebras C2, C6 e C7 as mais afetadas, e entre os homens houve predominância no grau III, considerando todos os tipos de pressão, onde a pressão transversa direita (PTD) e esquerda (PTE) apresentaram percentual maior, houve predominância com 85,71% das vértebras C3 e C7. Durante a avaliação dessas medidas observou-se dor. Conclusão: Concluímos através dos dados obtidos que a mobilidade artrocinemática dos segmentos vertebrais encontra-se reduzida em vários componentes articulares da coluna cervical em indivíduos portadores de DTM.