O reparo da hérnia inguinal é uma das cirurgias mais frequentes no campo de atuação da cirurgia geral. Desde os primeiros relatos no Antigo Egito, muitas abordagens foram desenvolvidas. Com a introdução da técnica laparoscópica, começou-se um debate sobre sua superioridade sobre o método de reparo aberto - até o momento a técnica mais utilizada. Este trabalho tem como objetivo geral: realizar uma revisão bibliográfica comparando efetividade e segurança dos métodos laparoscópico e aberto no tratamento da hérnia inguinal. Como objetivos específicos: delimitar a preferência de cada técnica e perspectivas futuras. Foi realizado um estudo nas bases PubMed, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), levantando dados relacionados ao título, com abordagem quantitativa e qualitativa. Foram gerados trinta e cinco artigos, dos quais onze foram incluídos para análise. Observou-se, ao final, que apesar de não ser possível determinar uma técnica que seja considerada padrão-ouro, o reparo aberto ainda é mais indicado. Todavia, de acordo com a expressiva quantidade de variáveis envolvidas - seja no aspecto do método, do paciente ou do cirurgião, passando pela questão financeira e estética - o método laparoscópico não deve ser descartado em função de suas vantagens. Em caso de laparoscopia como método de correção herniária, a experiência do cirurgião é, inegavelmente, o principal fator responsável pelo sucesso do procedimento.