Resumo: O uso de plantas medicinais é uma prática comum no Brasil. Entretanto, a utilização de plantas de forma indiscriminada e sem acompanhamento de um profissional capacitado pode ser associado a agravos à saúde. Sabe-se que nos primeiros meses de vida é fundamental conhecer os riscos do uso de substâncias que podem provocar algum efeito adverso, mas também é de extrema importância reforçar o que favorece o desenvolvimento da criança: o leite materno. O aleitamento materno proporciona também vantagens para as mães, visto que a amamentação possibilita a involução uterina e o retorno ao peso anterior à gestação de forma mais rápida; ajuda a reduzir o sangramento pós-parto e, consequentemente, reduz a incidência de anemia; diminui o risco de câncer de mama, de certos cânceres ovarianos e certas fraturas ósseas. Entende-se que a atuação de futuros profissionais de saúde nas praticas educativas seja uma forma de contribuição com a apreensão de conhecimentos científicos. O presente estudo tem abordagem descritiva e natureza qualitativa na modalidade de relato de experiência, desenvolvido a partir da vivência dos alunos de Enfermagem, Medicina e Psicologia membros do PET – Fitoterapia com usuárias de uma maternidade publica que participaram de um projeto de extensão que teve por objetivo sensibilizar a população quanto à importância da amamentação exclusiva e aos riscos do uso de plantas medicinais em crianças de 0 a 2 anos de idade.