A institucionalização representa uma ruptura com o meio social anteriormente construído. O novo universo no qual o idoso é inserido significa a interrupção de práticas que o caracterizam como sujeito direcionador de vontades. Por conseguinte, a assistência oferecida pelas ILPIs é predominantemente voltada aos cuidados biológicos dos seus idosos, postergando ações que promovam as relações e reinserções sociais, o que resulta, muitas vezes, em absoluto isolamento dos mesmos, desta forma, o presente estudo tem como objetivo relatar a experiência de práticas de promoção de saúde em grupo de idosos de uma instituição de longa permanência. Ademais, concluímos que há a necessidade de estratégias de promoção de saúde pautadas na valorização do idoso no ponto de vista pessoal, no fortalecimento dos laços anteriores ao processo de institucionalização, incentivo a formação de vínculos entre os idosos e os funcionários da Instituição, além da criação de momentos para expressão da subjetividade de cada um.