RESUMO: O envelhecimento da população deixou de ser uma característica apenas de países desenvolvidos passando a representar um fenômeno mundial e que necessita de estudos. Nesse contexto, as características estruturais de idosos residentes em zona rural e urbana são perceptíveis e podem ser que interfiram na capacidade funcional dos idosos. Objetivo: o presente estudo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada por acadêmicos do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba sobre a capacidade funcional de idosos moradores de uma comunidade rural, a partir da experiência do componente curricular Gerontogeriatria. Métodos: Trata-se de um relato de experiência vivenciado na disciplina de gerontologia, no ano de 2013 na cidade de Lagoa Seca- PB. Resultados: Participaram do estudo 23 indivíduos, sendo 43,4% homens e 52,1% mulheres. A média de idade de 80,2 anos; os idosos da área rural estudada são considerados em média não-longevos. Observou-se que a capacidade funcional estava mantida para as eliminações fisiológicas e ao vestir-se, seguida pela alimentação e banho. Quanto ao trabalho e recreação, os escores permaneceram dentro da independência, porém deveriam ser mais estimulados ao lazer. Dados referentes à comunicação dos idosos como uso do telefone, escrita, compreensão permaneceram altos. Considerando o escore final, verificou-se que 20 idosos (86, 9%) são considerados independentes e nenhum obteve escore maior que 80 pontos, não sendo encontrados dependentes totais. Discussão: Estudos sobre capacidade funcional em idosos demonstram alto predomínio de idosos do sexo feminino.