MOURA, Danielle Feijó De et al.. O uso de plantas medicinais no controle de helmintíases. Anais I CONBRACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <http://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/19332>. Acesso em: 17/11/2024 12:15
As plantas medicinais estão sendo utilizadas pelo homem tanto na alimentação quanto para fins terapêuticos ao longo do tempo. No Brasil, considera-se uma prática comum. O conhecimento popular sobre o uso de plantas medicinais tem-se difundido entre as gerações. Contudo, é preciso que haja legitimidade das atribuições terapêuticas dessas plantas. Atualmente, pesquisas científicas tem comprovado a ação medicinal das plantas, através de sua utilização in natura ou por isolamento do seu princípio ativo. Dentre as espécies que tem recebido destaque por sua eficiência terapêutica está o Eucalyptus globulus e o Ficus glabrata, estes por sua vez, demonstraram ação antihemíntica. As helmintíases são doenças causadas por geohelmintos, estando atrelada a ausência de saneamento básico e hábitos impróprios de higiene. Dessa forma, objetivou-se realizar um levantamento sobre a utilização de plantas medicinais no combate a helmintíases. O estudo foi realizado com 28 mulheres em uma escola pública de Pernambuco. As participantes responderam a questionamentos sobre a utilização de plantas medicinais no controle das geohelmintíases. Ao analisar os dados, observou-se que 50% das mulheres entrevistadas afirmaram utilizar as plantas para o tratamento de verminoses, sendo que, a maioria aprendeu a utilizá-las com os familiares. Dentre as plantas usadas estão: mastruz, boldo, hortelã e babosa. Uma parcela significa das mulheres cultivam essas plantas em sua própria residência. Em relação a ingestão dessas plantas, a maioria consumia em forma de suco. Com a obtenção dos dados, verificou-se que grande parte das entrevistadas utilizam plantas medicinais no combate a verminoses com base no conhecimento empírico.