O código de ética respalda ao médico utilizar de todos os meios possíveis com a finalidade de preservar e resguardar a vida humana, estando sujeito a punição caso o médico omita socorro ou negligencie um atendimento que põe em risco a vida do paciente, entretanto existem algumas situações conflitantes em que o médico nem sempre poderá agir mesmo que o paciente esteja em risco de morte. Algumas denominações religiosas, como, por exemplo, Testemunha de Jeová, é conhecida por seus seguidores imporem restrições desta ordem a algumas formas de tratamento, principalmente a transfusão de sangue. Diante desse pressuposto o trabalho tem como objetivo de fazer um levantamento bibliográfico para esclarecer qual a conduta mais apropriada do médico com relação aos pacientes da religião Testemunha de Jeová, até que ponto o médico pode intervir nesse caso, por um lado os direitos humanos resguardam a qualquer indivíduo o direito da livre escolha e qual tratamento ele quer ser submetido pelo outro lado existe o código de ética médico que é dever do médico intervir para salvar a vida do paciente. Com base no princípio da beneficência do código de ética médica conclui-se que o paciente estando consciente deve-se respeitar a sua vontade, desde que não ponha em risco sua vida, o médico deve informar os devidos riscos da não transfusão sanguínea e realiza-la mesmo contra a vontade do paciente e quando possível realizar uma alternativa no tratamento que não envolva hemoderivados.