A utilização de plantas medicinais pela medicina tradicional atua como uma alternativa terapêutica eficaz e mais acessível a população. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência dos procedimentos fitoterápicos através da ação sinérgica de extrato seco de Mormandíca charantía (Melão-de-são-caetano), Spondías mombím L. (Cajazeira), Spondías purpúrea (Seriguela), Caesalpínía pyramídalís (Catingueira), Schinopsís brasílíensís (Braúna), Xímenía amerícana (Ameixa) e Aspidosperma pyrifolium (Pereiro), plantas do semiárido nordestino, conhecidas por seu potencial antibacteriano e anti-inflamatório sobre a cepa Staphylococcus aureus, uma bactéria oportunista comumente encontrada na pele e nas fossas nasais, que é capaz de provocar desde simples infecções, como espinhas, até infecções mais complexas, como pneumonia e meningite. Para avaliar a atividade antimicrobiana foi realizado o método de microdiluição em microplacas com 96 cavidades, com incubação a 37 ± 0,5 ºC, durante 24 horas. Foi determinada a Concentração Inibitória Mínima (CIM) para as misturas dos extratos e as que apresentaram a maior atividade inibitória foi o extrato de Spondías mombím L. em combinação com o extrato das folhas de Schinopsís brasílíensís, seguido da associação do extrato das folhas da Caesalpínía pyramídalís com o extrato de Xímenía amerícana, apresentando CIM de 0.0078 e 0.0312 g.mL-1, respectivamente. Assim, concluiu-se que as misturas dos extratos de Spondías mombím L. com o de Schinopsís brasílíensís, e dos extratos de Caesalpínía pyramídalís com o de Xímenía amerícana são capazes de inibir expressivamente o crescimento da bactéria S. aureus.