Segunda maior doença em importância para a saúde pública dentre as doenças negligenciadas do mundo, ficando atrás, apenas, da malária, a esquistossomose tem sido relatada em 78 países, afetando cerca de 200 milhões de pessoas. Com o objetivo de reduzir as formas graves da esquistossomose mansônica, medidas terapêuticas vêm sendo estudadas em todo mundo. Atualmente, o fármaco mais utilizado é o praziquantel um derivado pirazinoisoquinolina que se tornou o tratamento de escolha por ser eficaz, porém seu uso exclusivo tem ocasionado a base do desenvolvimento de uma possível resistência dos vermes do S. mansoni a esse fármaco. Vários derivados heterocíclicos pentagonais tiazolidínicos vem sendo sintetizados e avaliados frente a diversas possibilidades de atividades biológicas, e em cima disto este trabalho analisa o 3-(2,6-difluor-benzil)-5-(indol-3ilmetileno)- tiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ-238) através de testes físico-químicos e análises térmicas para averiguar uma possível atividade esquistossomicida.